A vida sem Office é chata, mas vive-se usando o Google docs. É uma vergonha não ter Office. Toda a gente tem Office. Eu tinha Office, até ao dia em que resolvi instalar o Office 2010.
Nicas
A vida sem Office é chata, mas vive-se usando o Google docs. É uma vergonha não ter Office. Toda a gente tem Office. Eu tinha Office, até ao dia em que resolvi instalar o Office 2010.
Nicas
A música é capaz de ser o meu maior vício. É que nem o café…
Mas é extremamente frustrante quando uma música é linda, e depois o vídeoclip não presta. Nem dá vontade de pôr no mural do Facebook. É uma chatice.
Porém, nem sei que pensar deste:
Mas adoro a música. A Lana Del Rey tem mesmo música mágica. É um autocarro mental para algures onde nunca vou estar.
Nicas
Nicas
Está a dar na VH1 um countdown das melhores músicas de 2006. Foi o ano em que fiz o blog… Que nostálgico.
Nicas
Segundo a Wikipédia:
Uma SCUT era uma autoestrada em regime de portagens virtuais, cujos custos eram suportados pelo Estado Português. A construção e manutenção era da responsabilidade de uma empresa concessionária. A sigla SCUT é uma abreviatura de "Sem Custo para os Utilizadores".
O conceito de SCUT foi introduzido em Portugal em 1997 no governo de António Guterres, pela mão do Ministro do Equipamento Social, João Cravinho, e foi abolido em 2011, com as autoestradas A22, A23, A24 e A25 a serem as últimas a abandonar este sistema de pagamento.
Hoje deu nas notícias que as pessoas, literalmente, entupiram as nacionais para não pagar portagem. O fim das Scuts levanta várias desvantagens, mas também vantagens que eu passar a enumerar, porque me apetece:
Desvantagens:
- Na reportagem uma jornalista perguntou a um espanhol o que é que ele achava da medida, e ele respondeu que costumava vir a Portugal 3 a 4 vezes por ano, mas que ia deixar de vir porque: “Es unha pouca vergoña”.
- As pessoas que têm de fazer o percurso todos os dias para ir trabalhar, e não lhes dá jeito passar pela nacional, vão ter uma grande despesa ao fim do mês.
- É uma pouca vergonha, em tempo de crise, com tanta subida de impostos, alterar a dinâmica social e económica das pessoas.
Vantagens:
- As senhoras da Serra Estrela que vendem queijos, presuntos e manteigas à beira da estrada, vão ter um aumento nas vendas. Em vez de: “Papá, tenho fome!”, “Está bem, vamos ali à estação de serviço”; vai ser: “Papá, tenho fome!”; “Ok, estamos quase a passar na Dona Alzira.”.
- As pessoas passam a ter de passar por localidades que desertificaram um pouco graças à construção das autoestradas. o que promove de certa forma a economia local. Uma vez que, as pessoas atravessam por locais onde dantes para se passar tinha de ser de propósito.
- É uma vitória para a Língua Portuguesa, porque se extingue uma palavra algo estrangeirada: “Scuts” que nem tem “e” entre o “t” e o “s”. Agora é tudo “autoestrada”.
Nicas
Como já referi no meu post anterior, vou fazer exame de Actividades Complementares, cadeira de que sou delegada. Em princípio, ao fim de 3 meses já deviam saber que sou eu a delegada da cadeira, e fazerem-me as perguntas quando precisam de saber alguma coisa. Mas não. Então, estou sempre na aula a ouvir conversas paralelas de pessoas a dizer que o exame é muito difícil, e saem perguntas com decretos de lei.
Mandei um mail para a mailing list a explicar, mas nem toda a gente recebeu. Quando dou por ela vejo que um colega tinha enviado um exame. E toda a gente a dizer que aquilo não se conseguia fazer. Tipo, era AC, sim senhor, mas de ACIV! Claro que não conseguiam fazer…
Enfim, é deixá-los a pensar que aquilo é um bicho de 7 cabeças, é de maneira que têm todos 20.
Nicas
Segundo a senhora dos seminários de AC, o ser humano passa 2/3 da sua vida a exercer uma profissão. Partindo do princípio que isso é verdade, (eu acho que ela agarrou naquela de passarmos 1/3 da vida a dormir e fez as contas) é um bocadinho difícil não sermos afectados por aquilo que fazemos.
Por exemplo, um economista pode usar enquanto fala expressões como: “E a situação foi inflacionando…” ou “Vais ter de me pagar com juros…”. Um advogado pode dizer: “Esse argumento não é válido…” ou “Isso não é verosímil…”. Um engenheiro pode dizer: “Só fazendo os cálculos…” ou “Não há formula para isso…”. Enfim, somos sempre influenciados por aquilo que fazemos.
Agora perguntam, onde raio quer ela chegar com isso. Bem…
No outro dia, ia no autocarro para faculdade, e estava a falar com uma colega sobre o porquê de eu ter andado um bocadinho abatida naquela semana, pelo que digo: “Tenho andando cheia de hormonas…”. Um rapaz de outro curso que estava sentado á minha frente, inclinou um bocadinho a cabeça na minha direcção, e eu penso: “Bolas, se calhar não devia ter dito aquilo. Awkward…”.
Depois penso, se calhar até estava no meu direito de dizer aquilo. Convivo com isso. E posso avançar cientificamente que a razão da minha má disposição era devido exactamente a hormonas. Qual é o mal? O mal está em o ter dito demasiado alto…
Nicas
Nicas (Gosto tanto… Faz mal?)
Estou a estudar Actividades Complementares que é só a cadeira mais chata que existe. E adivinhem, sou delegada.
Esta cadeira levanta-me várias problemáticas, das quais:…
1º
O regente da cadeira é o mesmo de Histologia, eu fui delegada de Histologia I e Histologia II no 1ºano. Por isso, eu acho que o professor acha que eu o ando a perseguir. Nada a ver, coincidência. Só sou delegada de ACIII porque ninguém quis ser, e eu na altura achei que se calhar até nem ia dar assim tanto trabalho.
2º
A senhora que dá os seminários tem uma obsessão por explosões, e tudo é perigoso, e corremos todos risco, e vamos todos morrer por causa de uma folha de papel. Mas numa coisa ela tem razão, o corte por uma folha de papel aleija e irrita que se farta.
3º
Não imponho respeito nenhum. E o facto de ser completamente errado aparecerem grupos de 8 pessoas para ter aula num laboratório minúsculo, que é o local de trabalho das pessoas, não entra na cabeça dos meus estimados colegas, e deitam por terra o trabalhão que eu tive a fazer a calendarização dos grupos que deviam de ser de 3 a 4 pessoas por turno nas aulas práticas.
4º
Devia estar a estudar aquilo, mas não consigo, porque cada vez que leio lembro-me do ar super sinistro da senhora dos seminários basicamente a dizer-nos que se houver um azar na faculdade, vamos todos pelos ares porque ninguém sabe o plano de emergência. Já experimentei pôr uma banda sonora animadora, mas desisti quando ia na Beyoncé. Não há espírito.
5º
A delegada de ACI e ACII, foi à mailing list dar-me sugestões, eu acho que ela quer o lugar de volta. Mas eu agora estou com a ganância, por isso digo que se ela quisesse ser delegada que tivesse ido às aulas. Mas se quiser ser da ACIV, está à vontade.
Nicas
Graças a0 Zidane, Portugal calhou no até agora intitulado, grupo da Morte, com a demoníaca da Alemanha, a Holanda, e a Dinamarca (que não gosta nada de Portugal).
É melhor começar a convencer-me que Portugal em 2012 só se vai ficar pela fase de grupos.
Nicas
Tenho a carta há coisa de um mês, mas eu não sei conduzir nada de jeito, e estão sempre a dizer-me coisas como: O carro tem mais mudanças; põe segunda, põe terceira…. Irrita-me.
Não gosto que me critiquem a condução, porque eu também não ligo à forma como as pessoas que me dão boleia põe mudanças, ou estacionam, ou iniciam o carro, ou se esquecem de destravar o travão de mão, ou entram em contra-mão… Eu quero lá saber!
No outro dia, tinha ido ao cabeleireiro, e deixei o pneu a tocar um bocado no passeio e ia corrigir. Nisto esperei um bocadinho para o fazer, porque uma senhora estava a quer chamar-me à atenção por causa de alguma coisa. E diz-me - Olhe, tem o pneu muito encostado ao passeio! (A sério?!..) – Ia agora mesmo corrigir, obrigada.
Não foi a primeira, já me tinham acontecido coisas destas até com o condutor de uma ambulância…
Há gente mesmo chata.
Nicas
Nicas
Um dia alguém muito inteligente disse que a melhor maneira de olhar para alguém que me magoou, é mostrando-me feliz. Diz que é a coisa mais irritante que podes fazer alguém que te faça mal.
Mas o problema está quando a pessoa não sabe que magoou, e está feliz, enquanto se continua miserável por dentro.
As pessoas dizem que o desgosto faz parte da vida, e que as coisas más têm de acontecer para se valorizar o que acontece de bom. Só que depois o desgosto dura, o tempo passa, e nada de bom acontece.
Pergunto-me se alguém é verdadeiramente feliz…
Nicas
Para o ano que vem, vão-nos tirar 4 feriados, 2 nacionais e 2 religiosos. Já ouvi quem dissesse que se deviam tirar os feriados religiosos porque Portugal é um estado laico. Mas ninguém concorda que se devia tirar o Natal, que é tipo o feriado mais religioso que existe… Enfim, eu acho mal tirarem qualquer feriado que seja.
A Estónia tem 22 feriados! Porque é que não podemos continuar a ter 13?… Tudo bem que não somos de todo dos países mais produtivos da Europa, mas o contribuinte português trabalha mais horas por dia (independentemente da produtividade daí resultante) que os alemães, e ganha menos; ao menos que tivesse mais dias de descanso. Agora nem isso, porque vamos passar a ter o mesmo número de feriados que a Alemanha. Já devíamos ter percebido que igualarmos-nos a países mais ricos que nós não é a solução. Aliás, foi o que nos trouxe a desgraça.
Mas tudo bem… Agora só espero que me tirarem 4 feriados faça realmente diferença, porque um dos feriados que querem tirar é este, o 1 de Dezembro, que até é um dia importante que merece ser assinalado:
http://pt.wikipedia.org/wiki/1_de_dezembro (adaptado)
São só coisas importantes. Eu estava agora mesmo a festejar a inauguração do primeiro posto de gasolina em Pittsburgh nos Estados Unidos. É realmente uma pena…
Nicas
Com o Natal vêm as compras. É uma altura do ano em que se gasta dinheiro, pronto. Porque é tradição.
Mas este ano a tradição vai emagrecer. Se houve uma altura em que as crianças sabiam que com o Natal vinha uma chuva de brinquedos, este ano vão ter de aprender (a não ser que os pais ou sejam ricos, ou sejam irresponsáveis) que a conjuntura não vai dar para muito.
Há muitos anos que as pessoas não conseguem fazer as poupanças que antigamente os nosso avós faziam. Nessa altura aquilo que se esperava das pessoas era que trabalhassem e poupassem, para um dia deixar algo aos filhos com que eles se ajeitassem, eram pilares, que já não existem. Era a perfeita e responsável ligação entre o Passado e o Futuro, e faziam um Presente nem sempre certo, mas mais do que aquilo que eu alguma vez vou poder esperar.
O meu avó paterno pode dar-se ao luxo de deixar a cada filho um estaleiro para fazer uma casa. Um dia, se poder contar com os meus pais para ajudarem a pagar uma prestação, provavelmente vai ser uma sorte de que muito poucos vão poder gozar.
No meu ponto de vista, o que estragou a nossa economia foi a droga do capitalismo que nos deixou embriagados, e nos fez querer mais e mais. É o perfume do reclame, são as botas da revista, o computador e o telemóvel da vizinha.
Hipócritas somos nós que criticamos o governo de gastar de mais, e de cobrar impostos desmesurados. O Estado são as pessoas. Não é um badameco qualquer, uma entidade abstracta incompetente especializada em lixar-nos a todos. É o teu vizinho que trabalha nas finanças que conta moscas a ignorar filas intermináveis. É o primo da minha mãe que é presidente da câmara. Mas claro, depois também é aquele pessoal do berço de ouro que pensa que um pacote de leite custa 5€, e mesmo assim acham que é barato. No entanto, também somos culpados por deixarmos que essas pessoas assim tenham responsabilidades a este nível.
No fundo, se calhar sou uma comunista envergonhada. Envergonhada não sei bem de quê. Se não for eu e outros tanto a acreditar nessa utopia, astronómicas vão ser sempre as probabilidade de nunca passar disso, uma utopia. Eu só pergunto: O que será de nós?
Nicas
É o Outono a perder por falta de comparência
Divulgado esta manhã, o relatório anual sobre alterações climáticas do Complexidade e contradição revela que a temperatura média à superfície da terra subiu 9,3º no último ano. O estudo foi elaborado com base em três saídas à rua entre os dias 30 de Setembro e 3 de Outubro de 2011, e conclui que vamos morrer todos.
Nicas
Na minha secundária, um moço 1 ano mais novo que eu teve exactamente (disseram-me) 200 pontos certinhos no exame de Matemática deste ano. Quem lê pensa: Tchi, “ganda cromo”. Se calhar, talvez, mas a verdade é que sempre que vou (ou ia, porque fechou) a um bar no Baleal, ele estava lá sempre batido a abanar o capacete.
A isto eu chamo ter as dimensões da vida equilibradas. Eu por exemplo não tenho, faço um esforço, mas não consigo. No meu ponto de vista, é muito difícil conseguir ter tudo equilibradinho, assim como também não se consegue ser bom um tudo. É o mesmo raciocínio.
A minha faculdade é muito levezinha no que toca a praxes, mas tem umas festinhas fixes. O ano passado não fui a nenhuma. Esta ano queria ver se ia a todas, mas ainda só fui a uma, e já acho que não aguento outra.
Eu não gosto de álcool. Na realidade, eu acho que as pessoas não gostam de álcool, gostam do efeito do álcool. Aquele efeito que ,segundo o “Two and Half Man”, nos faz sentir altos, inteligente e bonitos. O chato da teoria é que apanhar uma bebedeira só fica bem às pessoas que já são altas, inteligente e bonitas… É uma das ironias da vida. Quase como aquela de os bancos só emprestarem dinheiro a quem já tem dinheiro.
Eu até gosto de efeito, mas não me fica nada bem. Ainda por cima como não gosto de álcool, bebo tudo de pénalti. Eu sei… Sou uma vergonha… E depois no dia a seguir, além de uma eventual dor de cabeça, vem um certíssimo peso de consciência. Se houve alguém a aturar-me, então fico para morrer.
Mas ontem não foi o caso. Bebi por desafio e só fiquei só animadinha para chatear caloiros, e conhecer pessoas. Foi giro.
“We live we learn” não é?
Nicas (Nerd forever.)
Ontem por volta das 3 da manhã, acabei a minha Maratona de Star Wars. Não sei como existem pessoas que não gostam… Os filmes não são perfeitos, mas eu acho que o Episódio IV, para um filme de 1977, não está mesmo nada mal! É capaz de ser o que gosto mais, embora ache que construir uma coisa como a Dead Star deva ser fisicamente impossível. (Isto ignorando outras coisas que são no mínimo piadas baratas para o Hawking, mas que para pessoas como eu, que não querem saber disso para nada, são simplesmente espectaculares.)
Adoro a história. A complexidade do começo a guerra nos episódios I, II, e III. A forma criativa em como nada acontece por acaso que se vê nos episódios IV, V, e VI… Apetece-me ver tudo outra vez.
Nicas
Hoje fiz a inscrição online no novo ano lectivo, e bem…. sinto-me realizada e contente, como se tivesse posto um ponto numa fase. 2º ano de MedVet, estou desejante que comeces para me começar já a fartar de ti!
Entretanto liguei a televisão, e na MCM que dá música mais antiga estava a dar a lendária: George Michael - Freedom! '90, onde figuram os supermodels que toda a gente conhecia nos anos 90, como a Naomi Campbell. De modo que me encontro sozinha em casa em Lisboa a gritar:
“All we have to do now, is take this lies and make them true somehow. All we have to see, is that I don’t belong to you, and you don’t belong to me”
Nicas
Mesmo aqui tão pertinho… Bolas. Oxalá fiquem todos bem.
Nicas
Gostava de saber como que se deixa que um grupo de marginais se organize, e façam tantos estragam numa das maiores potencias mundiais como é a Grã-Bretanha…
Nicas
O Mundo, a Europa, e até Portugal, encontram-se a atravessar uma grande conjuntura política, económica e whatever, que eu me tenho esforçado por ignorar.
Prefiro pensar que Portugal ganhou ao Luxemburgo por 5-0, o Benfica empatou com o Gil Vicente, e o Sporting com o Olhanense. Prefiro também preocupar-me com a minha triste vida, e com as complicações palermas da minha cabeça.
Às vezes, por mais optimistas que sejam as coisas que nos dizem, ou seja, que ninguém se lembra das coisas parvas que fizemos, que nós temos de nos levar menos a sério e assim, a verdade é que a intensidade com que a minha cabeça desocupada trabalhar torna isso um tudo nada difícil demais.
A dificuldade com que os meus pais enfrentam a crise, o complicado futuro que provavelmente vou ter de enfrentar quando acabar o meu curso, aliados à minha complicada cabeça de jovem que se sente vazia e incompleta derivado de coisas que não interessam a ninguém, tornam-se um fardo um bocadinho difícil de carregar…
Mas a vida não pára, e há que ter esperança em como as coisas vão melhorar.
Nicas
It's not easy to find an emotionally safe place to stand today, for you might feel as if your life is out of balance. You believe that you should remain silent and continue to do your job, yet you may be compulsively driven to even an old score. Avoid the temptation to act impulsively because you could do something that is totally out of character. Consider less radical alternatives to express your anger. You'll be able to keep your dignity intact with a more moderate response.
By, Rick Levine
Nicas
Amanhã volto para Lisboa, e enquanto cá estou vou tentando aproveitar o tempo para depois ter menos saudades. Mas não consigo. O tempo está péssimo, a minha mãe está sempre a mandar-me fazer coisas que englobam ficar uma tarde inteira à espera… enfim, não consigo.
O que eu faço nestes caso é ir para casa da minha avó, matar lá o tempo a jogar a Guitar Hero com o meu primo.
O miúdo é um reflexo daquilo que eu era quando tinha a idade dele. Passa o dia todo fechado em casa, e tal como eu, é muito carente de quem apareça e lhe dê brincadeira. Então ontem passei uma parte da tarde a ajudá-lo a fazer os trabalhos de férias, e diga-se de passagem, foi muito produtivo.
Hoje por exemplo, foi um daqueles dias em que fiquei a tarde toda à espera, e não apareceu ninguém… Sorte marreca.
Nicas (A minha gata está com espasmos, não sei se devo ficar preocupada…)
“Oh papá, qual é o sentido da vida?”
“Ah, essa é fácil. O sentido da vida é… toma nota: Nenhum. Não tem sentido".” – Gato Fedorento
Não é que não tem mesmo? Isto acontece muito simplesmente porque o ser humano é racional, se não fosse, o sentido da vida era a satisfação das necessidades biológicas básicas, e contribuir inconscientemente para o equilíbrio de um tal ecossistema em que sobrevivêssemos.
Mas a minha vida vida, a nossa vida, não é isso. É muito mais do que isso… E é um isso que não tem sentido nenhum.
Existem uma série de situações pelas quais temos de passar, uma série de coisas que temos de ter, um contexto em que temos de viver, pessoas que precisamos de conhecer e algumas delas, que não podemos mesmo mesmo perder.
Estão sempre a dizer: “Vive cada dia como se fosse o último.” Tenho sempre uma vontade enorme de mandar quem diz isso à fava. Porque a vida é monótona, e na maioria das vezes não podemos vivê-la de outra forma.
Agora, quando podemos, é que o devemos fazer… Mas não são assim tantas vezes quanto isso. Não sabemos o que nos espera amanhã, então vou tentar relativizar, tentar preocupar-me o que devo preocupar, tentar não deixar muito por fazer, nem ressentimentos, e pensar que pelo menos tudo o que podia ter feito fi-lo porque era o que o tinha de ser feito.
“As coisas mais importantes da vida, são aquelas para as quais nos precisamos de esforçar menos.”
Nicas (Estou a começar a irritar-me comigo por só escrever coisas destas…)
“Se te ralas, faz alguma coisa. Se te vais ralar para não fazer nada, mais vale não te ralares sequer.”
Nicas
Hoje estava muito sol, mas uma ventania desgraçada não me deixou ir à praia. Então, subi para o telhado da garagem, e pôs-me a pensar em coisas nas quais só pensamos quando não temos mais nada para fazer.
Este dia de férias não é o único dia de férias que vou desperdiçar. Vai haver muitos dias desperdiçados na minha vida. Na verdade, acho que não fazemos outra coisa do que desperdiçar tempo.
No fim das férias aposto quando pensar no que fiz, só vou ter em mente algumas coisas que fiz em momentos espalhado pelo meio do imenso tempo em que não fiz nada de jeito.
Então, agora sinto-me desapontada, porque estou sempre à espera que alguma coisa aconteça, e que venha roubar esta monotonia toda. Mas por outro lado, a seguir a essa alguma coisa acontecer, vou voltar a ter momentos, horas, e dias de nada, à espera que outra coisa aconteça.
Que tédio, Nossa Senhora…
Por outro lado, o tempo é mau porque enche tudo de nada. Quanto mais ele passa, mas temos medo que quando voltarmos a onde estivemos, ou estivermos com quem estivemos, as coisas já não vão ser iguais.
Então isso deve ser porque ele não é nada, é alguma coisa que apaga, reescreve e repara (ou não)…
Odeio pensar nestas coisas. Fico depremida.
Nicas
No outro dia, a minha mãe passou-se com o móvel da corredor, porque as portas não fechavam bem. Então sacou de uns molhos de folhas, e deixou-os na escadas do sótão como quem diz: “Isto, Vanessa, é para tu arrumares quando vieres de Lisboa.”.
Naquele molho de folhas encontrei um texto de um teste de Português, cheio de erros, mas que me trouxe memórias engraçadas. O tema do texto era: Assume a personalidade de um dos marinheiros da armada de Vasco da Gama.
(Versão com menos erros)
Em Alto Mar
Lá estávamos nós naquele barco enorme cheio de gente. Eu só faço o que me mandam, mas não falo com ninguém. Todas as pessoas me parecem estranhas, não gosto do aspecto delas, e começo a pensar que isto foi má ideia.
Ainda me arrependendo mais quando me lembro que desde que saímos de Portugal já morreu muita gente. É assustador. Mas isto não é nada comparado com o que aconteceu ontem. Está toda a gente apavorada ainda.
Quando estávamos a jantar, começou de repente a chover horrivelmente, e os navegadores mais antigos começaram a contar histórias de navios que tinham sido devorados por ondas gigantes e monstros e coisas assim. Eu não acreditei, excepto quando sentimos enormes solavancos, todas as coisas a saírem dos sítios, e toda a gente a cair violentamente. Foi quando ouvi um grito e toda a gente foi lá para fora, incluindo eu que já sentia as pernas a tremer. Ouvia toda a gente a gritar "Cuidado com a vela!; "Estibordo!", e com toda a confusão levei com um balde na cabeça, caí... E não me lembro de mais nada. Abri os olhos e pensei: "Morri!", e depois gritei: "Morri!". Então alguém disse: "Olha acordou, He He!".
É por estas e por outras que eu me arrependo de ter posto dos pés fora de terra.
Nicas (Tive um certo com dois traços em cima do texto… Foi dos erros, e os parágrafos faziam-me comichão.)
Se amanhã passar a Anatomia, vou ficar de férias. Mal posso acreditar que vou poder mandar o 1º ano à fava…
Mas ainda antes de o mandar à fava, queria fazer um apanhado do meu ano:
Para além de ter mudado de cidade, ter agora um apartamentozinho em Lisboa onde vivo com duas pessoas espetaculares, entrado num curso que adoro mas que me vai dar muito trabalho - o meu ano foi todo um olhar constante para o passado.
Foi um olhar sobre o secundário, um olhar sobre o básico (do qual pensei que não precisava de mais olhares), e um constante vazio no horizonte… Como aquele velho que diz: Antigamente é que era!… Não era nada. E por causa disso, sinto que deixei muita coisa por fazer destes primeiros tempos de faculdade.
Mas aprendi muita coisa. E a principal lição foi que quando se faz uma grande mudança, só se perde o que não é suposto ficar. Não importa que vás para Lisboa ou para a Conchichina. Esta mudança nunca é grande o suficiente para perderes tudo.
Pena que não tenhamos nascido ensinados, hã?
Também aprendi, que por mais obstinada que seja, há alturas para lutar, e alturas para desistir e seguir para outras batalhas.
Alturas para ser tenaz, e alturas para ir com a corrente.
Alturas para me armar em independente, e alturas para ir para casa com o rabinho entre as pernas…
Enfim, ao menos isto não é preciso estudar para aprender… Estou farta de estudar.
Nicas
Amanhã vou fazer exame prático de Anatomia, e já estou farta de pregar isto. O meu mural não diz isso, mas em tudo quando é comentário estou sempre a queixar-me… Preciso mesmo de deixar de me queixar.
Mas esta vontade de não estudar levo-me a dar uns passeios no YouTube, e aterrar neste vídeo, que já devo ter visto umas 7 vezes…
Pronto, podem gozar comigo à vontade... Estou mesmo a precisar de férias.
Nicas (É impressão minha, ou ela no vídeo parece que goza com ela própria?)
Extremismo, é a pior coisa que existe. Não podemos exigir que as pessoas pensem todas da mesma forma, nem podemos querer impingir um certo e um errado, porque apesar do imperativo categórico, existe sempre maneira de subjectivar, ou humanizar, as coisas.
É mau quando as pessoas são diferentes, mas também é mau quando vemos multidões de pessoas a irem todas atrás da mesma corrente. Certo?
Mas tanto uma coisa como a outra, são coisas que nos agarram à vida, e nos dão um sentido. Dá-nos um sentido seguir uma corrente, mostra-nos um caminho. Mas dá-nos um sentido ainda maior sermos diferentes. Ser diferente é difícil, porque temos de construir tudo sozinhos. As nossas bases, a nossa mural, os nossos valores… Pior, sentirmos-nos felizes sendo nós a reconhecê-lo.
É quando nos sentimos mais diferentes que nos perdemos. Olhamos para as outras pessoas e vemos como certas coisas lhes parecem tão obvias e fáceis… Desiludimos-nos connosco próprios. Nem sequer nos passa pela cabeça que há coisas nossas que as outras pessoas gostavam de ter. Coisas nossas que são tão fáceis, mas tão difíceis de tão diferentes.
Então, pergunto-me: Who the hell am I?
Skull, Van Gogh
Nicas (A imagem não é lá muito optimista e tal, mas assim à pressa não encontrei nada que representa-se melhor a efemeridade e as dúvidas da vida…)
Em tempos nada remotos, acho que a 3 de Agosto de 2009, ano marcado pela Gripe A, e pela morte de Michael Jackson, que faz agora anos, e à qual os canais de música VH1 e MCM têm dado muito importância, eu escrevi um post à cerca do meu ascendente do signo – Aquário.
http://janaohanadadenovoaquidebaixodosol.blogspot.com/2009/08/malvada-maya.html
E só para mostrar como não aprendi nada a cerca de mim por ter lido aquilo, vou colar aqui uma coisa que devia ter escrita na testa:
Pode ter, por outro lado, uma certa dificuldade em lidar com a própria dimensão emocional. Dirigindo sua atenção tanto para o lado mental, muitas vezes você "desaprende" como lidar com o aspecto mais emotivo e carente de sua natureza. Há o risco de você se prender muito a um ideal de relacionamentos, de se ater à vida como se ela tivesse um manual - que precisa ser seguido à risca.
Pronto, e esta é a raiz dos problemas da minha vida: o meu ascendente do signo. Que treta. Era só ter nascido umas horinhas depois, e pronto. Quem é que nasce às 6 da tarde? Só mesmo gente que não sabe estar. Depois dramatizo tudo, e queixa-me, e não sei lidar com as coisas… Bem feita.
Nicas
Reactivei o Facebook…
-.-‘
Nicas
Desactivei o Facebook. Foi bastante fácil.
Afinal de contas se as pessoas não podem comentar as minhas coisas, nem identificar-me e assim, não há razão nenhuma para “iniciar sessão”, ver se tenho notificações, e codrelhar (porque aquilo para mim não serve para outra coisa…).
Podia ficar aqui a falar mal do Facebook, mas eu acho que o conceito do site é bom. Eu vi o filme, e adorei. O problema é a forma coisas algumas pessoas o usam.
Há pessoas que se expõem de mais. Há pessoas que coleccionam amigos. Há pessoas que pensam que as outras pessoas vão gostar e pensar o que elas querem que pensem à cerca delas quando colocam fotos que deviam ser privadas.
Mas confesso que não é exactamente por causa de considerar que há pessoas que não sabem usar o site que eu não gosto do Facebook.
O Facebook deixa-me deprimida. Lembra-me que somos criaturas sociais, e que parte da nossa vida é dedicada àquilo que os outros pensam de nós, e ao nosso papel num determinado circulo de pessoas, seja a secundária, seja a faculdade…
Confesso que sou uma pessoa que ainda não se encontrou, e que ainda não sabe muito bem quem é em qualquer um desses círculos… Sim, tenho algumas crises de identidade, admito, e não lido bem com a opinião das outras pessoas (por isso é que este blog não dá para comentar).
Não é que não respeite a opinião dos meus amigos, ou que não queira sociabilizar com os meus amigos e conhecidos… São mesmo só palermices minhas.
Se bem que, não sei até que ponto é que um site devia ser a minha forma de saber novidades dos meus amigos.
Não seria antes mais saudável saber coisas que me interessam realmente através de uma amena cavaqueira com amigos a sério, do que as tontices que 200 e tal (ou mais) se lembram de publicar?
Concluindo: Enquanto não acabarem os exames não vou reactivar o Facebook. – I’ll make a state, and I won’t break it. Aquela cena distraí, eu não tenho tempo para codrelhice.
Nicas
Está a ser um dos piores meses da minha vida.
Parece um daqueles filmes de adolescente em que a personagem principal precisa mesmo de se concentrar num objectivo, mas há sempre outras coisas em que pensar, outros estranhos objectivos que ela não sabe se tem, e por isso pensa demasiados neles.
Mas este filme tem uma estranha banda sonora, que vai deste Bryan Adams a Muse, com uma pitada de Beyoncé e de Linkin Park. Não há letra que encaixe.
O momento alto da minha semana, é ir ao Starbucks e tirar fotos a nada de jeito, para fazer um album do apanhado deste mês simplesmente horrível, em que só fui um dia a casa (24horas), e passo os fins de semana a pseudo-estudar e a pensar na morte da bezerra.
Já para não falar que estou extremamente convencida que vou chumbar a Zootecnia, e ficar de férias só em Agosto.
(Enquanto escrevo isto, observo um velhote de pijama do prédio da frente a atirar comida pela janela, e a olhar cá para baixo como que há espera que alguma coisa aconteça.)
Depois admiram-se que uma pessoa ache que o que devia ser era estoíca.
Imagine-se viver este mês péssimo estoicamente: Coisa mais fácil. Mas como ninguém consegue ser estoíco, venho para aqui queixar-me, em vez de estar a rever a matéria para o exame de Bioquímica que vou fazer daqui a nada às 14h.
Não me consigo concentrar, não interessa se tomo suplementos para a memória ou não.
A única coisa que me apetece fazer é deitar-me no sofá e não fazer nada. O que não costuma demorar muito tempo.
Normalmente, se fico muito tempo sem fazer nada, ponho-me a limpar, a ler… ou a ESTUDAR.
Mas hoje, não sou capaz… Ponho-me a ler uma frase, e no segundo a seguir já estou a olhar pela janela. Não funciona.
Eu só gostava de saber para onde raio foi a serotonina do meu cérebro.
Nicas (3 dias para o exame de Histologia…)
É 31 de Maio, e eu ainda não tinha vindo aqui escrever nada este mês. Como tal, venho aqui escrever que a Vida é bela.
E a vida não é bela por eu ter ganho o Euromilhões, nem por eu ter encontrado o amor da minha vida, porque como é obvio não me aconteceu nenhuma dessas coisas.
É bela, porque sei que tenho bons amigos, uma boa família, e não há nada que necessite muito e que não tenha. E isso são razões suficientes para se poder dizer que a vida é bela.
Não interessa se tenho 8 exames para fazer, não interessa quem ganha as eleições dia 5 de Junho, não interessa se vai chover amanhã ou quem ganha o campeonato para o ano, porque a vida é bela, e vai continuar a ser enquanto formos vivos.
Se por alguma razão a vida não for bela, agarra nela e, como diz a música, “muda de vida se tu não viveres satisfeito”.
E pronto, é com esta emotividade e felicidade toda injustificada que escrevo este único post do mês de Maio.
Nicas ( Não. Não andei a experimentar coisas estranhas… Só acordei bem-disposta.)
Portugal vai ser em 2012 o único país da União Europeia que vai estar em recessão.
O que é que digo em relação a isto? Ora, digo que é provável.
2012 é ano do campeonato europeu de football, por isso, mesmo que a crise seja uma realidade, o que vai interessar vão ser os jogos. Pelo menos enquanto durar o campeonato.
Crise em 2012… Só depois do Europeu!
Nicas
Hoje fui marcar exame de código. Estou cheinha de medo de chumbar.
Toda a minha vida, a partir de uma certa altura da minha infância, foi vivida cheia de medo. Medo de tirar suficientes na escola (imaginem negativas…), medo que gozassem comigo na escola, medo que as pessoas não gostassem de mim, medo de dizer asneiras (não sei porquê, sentia que me ia cair um rocha sempre dissesse uma, agora não tenho medo, mas continuo a não fazer disso um hábito), bem, praticamente, medo de tudo… até da minha mãe, nos piores dias.
Acontece que quando cheguei para marcar exame, entrou o instrutor. Eu disse-lhe “boa tarde”, mas ele foi tão antipático, que parece que não achou boa ideia eu marcar já exame. E pronto, será que não me vou suicidar ao fazer já exame? A prima demorou um ano para fazer o código…
Enfim, logo se vê se passo ou não. Prometo que quando estiver a ter aulas de condução, digo aos meus amigos que vivem em Lisboa para não saírem à rua.
Nicas
Virgem
Por Rick Levine
A powerful person who is close to you may act so far out of character now that you don't know how to interpret his or her odd behavior. You might react fearfully, but you also could laugh uncontrollably, as if you were a child hearing that school is canceled for the day because of bad weather. Keep in mind that others may act out your own rebellious streak. Instead of judging them for their outrageous behavior, do something crazy yourself.
Agora vou ficar o dia todo à espera que alguém faça alguma coisa estranha. Não se faz. Eu à espera que ele me dissesse que hoje estava num bom dia para fazer investimentos, mas propensa a stress momentâneo…
Nicas
As aulas de Histologia podem ser dadas por dois professores: o Garcia ou o Pinho. Vão entrecalando. O Garcia é um mal disposto do caraças, mas eu gosto das aulas dele. Também gosto das aulas do Pinho, mas não sei porquê, demoram mais tempo a passar.
Seja um ou o outro a dar a aula teórica, a verdade é que eles estão sempre, sempre, sempre a matracar na mesma coisa. Ou é que as células califormes fazem parte do tecido epitelial, ou que no estômago todas as células são produtoras de muco, ou as camadas do tubo digestivo…
Talvez esta coisa “histológica” já se tenha infiltrado em mim, porque sinto que ando sempre a falar da mesma coisa ultimamente. Deve ser o karma da delegada (também estou a dizer que sou delegada… Que chata.).
Ora do quê? Da Anatomia. Principalmente, das ovelhas mortas, e dos pormenores sádicos das dissecações. E parece que não tenho noção do quão doloroso pode ser construir na cabeça uma imagem daquilo tudo.
Por isso, venho aqui marcar a posição de que não vou voltar a falar de ovelhas mortas, como os professores de Histologia falam das camadas do tubo digestivo.
Nicas
No outro post, não sabia expressar por palavras porque é que não gostava da Facebook. Mas este tipo sabe:
Nicas
“Depois do leite entornado, pões num copo e bebes? Não, deitas fora.”
by: Soraia Gregório
Nicas
Eu tenho um problema com restaurantes. Por exemplo, os restaurantes brasileiros têm sempre empregados com sotaque brasileiro, então eu pensei que os empregados não podiam ser mesmo brasileiros. Afinal de contas, quais eram as probabilidades de um restaurante conseguir contratar empregados suficientes todos brasileiros. Era preciso que existissem mesmo muitos emigrantes, e que alguns deles, em número suficiente, quisessem trabalhar num restaurante. Não fazia sentido na minha cabeça.
Mas algo trocou-me as voltas. Nos restaurantes japoneses e chineses, normalmente, só vemos asiáticos. O facto de ser asiático ou não, não é tão fácil de falsear com um simples sotaque.
Isto faz-me ficar bastante intrigada.
Nicas (E é destas coisas que a minha cabeça se enche.)
Numa tentativa forçada de não roer almofadas como de costume, desta vez vi o jogo sem tenta prestar muita atenção: Dá cá ao ganho!
Sem Cristiano Ronaldo na maior parte da 2ºparte, sem Helder Postiga, e sem Liedson: DÁ CÁ AO GANHO!
Nicas
Hoje vi a minha gata a correr atrás da cauda. Costumava apanhar o meu cão, mas não esperava isto da gata.
Nicas
Estou à procura de um hobbie.
Esta procura lembrou-me de quando estava a aprender sozinha a tocar no piano da minha irmã.
Ainda cheguei a aprender a tocar com duas claves ao mesmo tempo, ou seja, com as duas mãos, o Hino da Alegria. Mas quando tentei outras músicas, fiquei desanimada e desisti.
Então encontrei este vídeo, que podia ter sido inspirado em mim:
Nicas
Eu sou a favor da geração espontânea. Sim, eu sei que tinha boas notas a Biologia na Secundária…
Mas parece óbvio que nos dias que correm, uma coisa é o que aprendemos na escola, outra é o se sabe depois de fazermos os exames.
No outro dia, estava a comer cozido à portuguesa, e observei um osso. Fiquei 5 minutos a pensar naquilo, e a primeira coisa que me saiu da boca foi dizer: “Isto é a extremidade distal de um fémur”. Mas quando cheguei a casa, após 2 segundos a pensar em coisas sem jeito nenhum pensei: “Sua ignorante! Aquilo era um astrágalo! Não reparaste na tróclea?”. Eu tive 15 a Anatomia…
Por isso, uma coisa é que sabemos na escola, outra é o senso comum que fica. Para mim, aquele astrágalo era claramente um fémur. Mas isto não é um bom exemplo.
Onde eu quero chegar é que, já que não gosto de genética, e dada a política de “empinanço” do sistema de ensino português, que faz o pessoal decorar tudo para empinar nos exames e esquecer a seguir, a partir de agora, na minha vida prática, se me perguntarem como surgem os bebés seja de qual for a espécie, vou falar de geração espontânea. Ou seja, das couves, do lixo… qualquer coisa que não tenha nada a ver com DNA. DNA, só nas aulas de BMC e Genética e assim…
Mas isto não significa que tenha de ser ignorante. Ninguém diz o que o Aristóteles era ignorante:
O defensor mais famoso dessa hipótese na antiguidade foi Aristóteles há mais de dois mil anos, e em sua versão, supunha a existência de um "princípio ativo" dentro de certas porções da matéria inanimada. Esse princípio ativo organizador, que seria responsável, por exemplo, pelo desenvolvimento de um ovo no animal adulto, cada tipo de ovo tendo um princípio organizador diferente, de acordo com o tipo de ser vivo. Esse mesmo princípio organizador também tornaria possível que seres vivos completamente formados eventualmente surgissem a partir da "matéria bruta".
In Wikipédia
Nicas (Estava a ser irónica, para que conste…)
A minha irmã tem razão. Não somos os que fazemos. Se não, como diz a minha amiga Ana Marta, se fizesse um bolo, era automaticamente pasteleira.
No fundo, acho que estava só com saudades da faculdade. Não que a faculdade para mim não signifique trabalho, frustração, e em algumas alturas, uma perda de tempo, mas sim porque quando fui para Lisboa só pensava na faculdade. Exagerei a ideia.
Do que preciso é de um hobbie…
Já tenho algumas ideias, mas aceito sugestões.
Nicas
Passei a BMC. Pois é… O Prates publicou as notas hoje à tarde. Tive 15!
Uma coisinha engraçada para festejar o meu fim da primeira época de exames:
Viva a Ceia do Caloiro! Também há-de chegar a minha altura de fazer uns vídeos destes.
Isto é que é classe...
Nicas (“Vai veterinária vai...”, “Mostra aos meninos doutores como é que isto se faz.”)
Nicas (E a vida dela, nunca mais foi a mesma...)
Nicas (Tal e qual... Incluindo os auxiliares.)
Já falei aqui do professor Prates, que diz coisas engraçadas nas aulas…
Mas o que de facto não tem piada nenhuma, é ainda não terem saído as notas de BMC. Enquanto não souber o raio da nota, não sossego. Não vou repetir nenhuma cadeira daquelas que já sei a nota, por isso, preciso de saber se passei a esta, para ter a certeza que posso ficar duas semanitas em casa descansada.
Então enviei para a mailing list:
Eu tenho uma teoria. Eu acho eu eles distraíram-se com as proteínas, e perderam os exames xD
Agora estão a ver qual deles fica com as culpas...
Estou a brincar... Mas realmente, é sério.
Eu, por exemplo, não vou repetir nenhum exame, e preciso de ter a certeza da nota de BMC para saber se posso ficar em casa, ou se tenho de volta para Lisboa, se tiver chumbado. =/
Quem souber de alguma coisa, por favor comunique.
Fiquem bem ;)
Então fiquei desesperada, quando uma colega respondeu:
Goza goza... no meu ano perderam o meu exame! E fui a oral, sem ser avisada. Do nada, o Prates diz, então sente-se, e começa-me a fazer uma oral com as perguntas do exame... Por isso, já não era a 1 vez. LOL
E se eles perderam mesmo os exames? Ai a minha vida…
Nicas
Enquanto estava no Facebook (odeio aquilo) encontrei um video que retractava a vida na Escola Secundária. Foi então eu me lembrei que quando lá andava, e jogava Ping-Pong, a RTP2 tinha ido lá gravar umas coisas. Então fui à procura desse vídeo.
Aqui está ele:
Qual não foi o meu espanto quando percebo que apareço várias vezes! Mas a parte que eu gostei mais, foi a parte do fim, quando eles numa parte da música em que a cantora canta: “”In bad times”, apareço eu sentada de trombas… Não me lembro nada daquilo, mas ri-me bastante.
Tenho saudades daqueles bons velhos tempos…
Nicas
Azar ao jogo, sorte ao amor. Azar ao amor, sorte ao jogo. Mas então e quando não jogas nem para um lado nem para outro? Tens sorte ou azar? Talvez não tenhas nada… Ou talvez só te tenhas a ti, e ao karma.
Posso viver só com isso.
Nicas
Enquanto via o telejornal, à pouco, ao almoço, Sua Ex. Joe Berardo, apareceu para fazer um intervenção, em que dava a conhecer os seus valiosos conselhos em Economia. Por maior que fosse a minha vontade de prestar atenção às suas sábias palavras, não fui capaz. O homem fala de uma maneira que dificilmente se consegue adjectivar com outra palavra que não seja: esquisita. É uma fantástica mistura de portulês com madeirense… Fascinante.
É uma mera imitação… O original é melhor.
Nicas
"No dia-a-dia as pessoas precisam de mentir a si próprias, porque a vida é triste e frustrante e se não mentirmos a nós próprios, não conseguimos viver. Os videntes são pessoas que nos ajudam a mentir a nós próprios. Dizem que vais encontrar um homem alto moreno, que embora seja o que vês todos os dias, faz-nos sentir que estamos a viver qualquer coisa de fantástica... Mas os videntes continuam a ser uns grandes charlatões."
Woody Allen
Nicas
Vou marcar uma posição: “Eu odeio o Facebook”
Se não fosse pelo facto de andar desesperada por não saber nada de ninguém desde que entrei para a faculdade, e por aquele joguinho engraçado, o “Crazy Cow Quiz”, eu definitivamente não tinha conta no Facebook.
Odeio aquilo.
Justificação? Não consigo expressar por palavras.
Um exemplo: No outro dia, uma pessoa que me tinha convidado para amigo, perguntou-me quem eu era. Supostamente, para me enviar um convite, devia ter uma ideia. Não? Há pessoas que têm aquilo para ver se conseguem 1000 amigos. Que não são amigos, são só pessoas que aceitam os convites e pronto. Eu não costumo fazer isso, mas o rapazinho não me era estranho, acho que era lá da Secundária… Não interessa, fiquei ofendida!
No meu ver isto reflecte bem o carácter vazio do site que embora tenha dado um filme, e que até está nomeado para os Óscares, não quer dizer que seja bom.
Criou-se uma espécie de United States of Facebook pelo qual eu não sou lá grande patriota.
Seja como for, odeio aquilo…
Nicas
O meu pai adora ver O Preço Certo. A minha mãe está sempre a ameaçar que o vai inscrever, mas ele diz: "Inscreve, eu não vou…”. As pessoas vão para lá em grupos, por isso, nem dava.
A montra final é o parte mais gira. Com as senhoras cinquentonas aos gritos. É um belo cenário triste, mas familiar, e até divertido, dependendo da disposição com que se está a ver.
A minha mãe diz que as pessoas que gritam da bancada são pagas para fazer aquilo. Ou seja, profissionais na arte de desestabilizar. Ora imaginemos um cenário meramente hipotético, de um casting para desestabilizadores:
“Senhor da Redacção – Ora bom dia. Então a senhora diz que as suas amigas dizem que as pessoas dizem que você é, simplifiquemos, uma chata…
Clotilde – Sim. Sabe, eu dou gargalhadas estridente na missa quando padre diz: “Oremos”. Soa: “Orémos”. Eu riu-me com tudo, sabe…
Senhor da Redacção – O senhor diz aqui que consegue ser bastante inconveniente?…
Jerónimo – Em minha defesa, eu não sei o que isso quer dizer. Foi o meu filho que escreveu. Ele gosta de falar com palavras caras. Anda em Direito, eles lá falam assim, esquisito. Ele põe-se lá a falar, e eu só digo. “’Tá bem, ‘tá bem.”. Ele achou que eu dava bem para o trabalho, porque quando está toda a gente calada num ajuntamento de gente, eu costumo gritar lá do fundo: “Vigaristaaaa…”, para o presidente da junta. Pronto, é isso… Fico com o trabalho?
Senhor da Redacção – Bom dia… Então o senhor é um estorvo?
Guilhermino – Sou sim senhor, vou sempre ver o jogos de football para sítio onde estão a torcer pela equipa adversária, e faço sempre um estardalhaço quando a minha equipa marca. Não tenho respeito nenhum, sou uma vergonha. Mas imagina o quão difícil está a ser encontrar um sítio onde torçam pela Naval 1º Maio em Faro?”
Nicas (O meu grito pessoal: “Soy un perdedor. I’m loser baby! So why don’t you kill me?”)
Estou há um mês nisto, já nem tenho vida. Eu não gosto muito de me queixar, porque eu é que escolhi um curso numa faculdade em que a avaliação é quase totalmente final em exame. Isso quer dizer que não temos frequências. Mas eu acho que é muito mais frustrante que uma nota, uma única nota, signifique todo o desempenho numa cadeira. É frustrante, e contanto com teóricos e práticos todos juntos, o que fiz hoje foi o 8º, e ainda nem cheguei à fase de recurso. E este, este é o tal, que vou ter de repetir quase de certeza. Já estou tão cansada, que já só faço asneira em cima da asneira. Estou farta de estudar.
A minha mãe diz-me ao telefone: “Mas o que é tu queres que eu faça filha? Eu também estou cansada de muita coisa, mas tenho de me desenrascar.”.
Nem votei… Eu queria tanto votar…
Nem tenho escrito nada de jeito.
No outro dia, pôs-me a pensar em escrever um post sobre as estalactites da fachada das salas da Anatomia, mas alguma coisa me disse que não era boa ideia. No então, continuo a achar que aquilo é um achado geológico impressionante…
Onde eu quero chegar, é que esta vida de estudante, está a dar cabo de mim, e eu estou a precisar da férias, palavra essa para a qual já nem tenho definição.
Veterinária Cilindra! (os meus neurónios)
Nicas (Nota: Nunca subestimar Histologia)
Medicina Veterinária, Senhoras e Senhores: Não é nada fácil!
Este 1º semestre está a ser ossos e ossos mais ossos. Ah, ia me esquecendo: ossos.
7 exames teóricos, 2 exames práticos. Não temos frequência, mas depois é tudo muito mais lixado…
Mas pronto. Venho hoje expressar a minha felicidade porque hoje, ao que tudo indica, passei a Anatomia I. Anatomia II, aqui vou eu….
Nicas
Este é capaz de ter sido o meu final de ano mais triste. Não saí de casa as férias todas, tive de estudar na véspera de Natal, e véspera de Ano Novo, e por isso, estou cansada e triste. Nada tem piada, ninguém tem graça, e eu odeio a minha vida. E pronto…
Como eu nunca escrevo aqui nada de triste, até hoje, não é agora que vou escrever um post inteiro a falar da desgraçada que sou. Por isso vou postar qualquer coisa com piada:
Enfim, espero que tenha tido um excelente Natal, e que o 2011 seja um óptimo ano, ainda que o IVA seja 23%.
Nicas