Desactivei o Facebook. Foi bastante fácil.
Afinal de contas se as pessoas não podem comentar as minhas coisas, nem identificar-me e assim, não há razão nenhuma para “iniciar sessão”, ver se tenho notificações, e codrelhar (porque aquilo para mim não serve para outra coisa…).
Podia ficar aqui a falar mal do Facebook, mas eu acho que o conceito do site é bom. Eu vi o filme, e adorei. O problema é a forma coisas algumas pessoas o usam.
Há pessoas que se expõem de mais. Há pessoas que coleccionam amigos. Há pessoas que pensam que as outras pessoas vão gostar e pensar o que elas querem que pensem à cerca delas quando colocam fotos que deviam ser privadas.
Mas confesso que não é exactamente por causa de considerar que há pessoas que não sabem usar o site que eu não gosto do Facebook.
O Facebook deixa-me deprimida. Lembra-me que somos criaturas sociais, e que parte da nossa vida é dedicada àquilo que os outros pensam de nós, e ao nosso papel num determinado circulo de pessoas, seja a secundária, seja a faculdade…
Confesso que sou uma pessoa que ainda não se encontrou, e que ainda não sabe muito bem quem é em qualquer um desses círculos… Sim, tenho algumas crises de identidade, admito, e não lido bem com a opinião das outras pessoas (por isso é que este blog não dá para comentar).
Não é que não respeite a opinião dos meus amigos, ou que não queira sociabilizar com os meus amigos e conhecidos… São mesmo só palermices minhas.
Se bem que, não sei até que ponto é que um site devia ser a minha forma de saber novidades dos meus amigos.
Não seria antes mais saudável saber coisas que me interessam realmente através de uma amena cavaqueira com amigos a sério, do que as tontices que 200 e tal (ou mais) se lembram de publicar?
Concluindo: Enquanto não acabarem os exames não vou reactivar o Facebook. – I’ll make a state, and I won’t break it. Aquela cena distraí, eu não tenho tempo para codrelhice.
Nicas