domingo, dezembro 04, 2011

Parte do que somos é o que fazemos

Segundo a senhora dos seminários de AC, o ser humano passa 2/3 da sua vida a exercer uma profissão. Partindo do princípio que isso é verdade, (eu acho que ela agarrou naquela de passarmos 1/3 da vida a dormir e fez as contas) é um bocadinho difícil não sermos afectados por aquilo que fazemos.

Por exemplo, um economista pode usar enquanto fala expressões como: “E a situação foi inflacionando…” ou “Vais ter de me pagar com juros…”. Um advogado pode dizer: “Esse argumento não é válido…” ou “Isso não é verosímil…”. Um engenheiro pode dizer: “Só fazendo os cálculos…” ou “Não há formula para isso…”. Enfim, somos sempre influenciados por aquilo que fazemos.

Agora perguntam, onde raio quer ela chegar com isso. Bem…

No outro dia, ia no autocarro para faculdade, e estava a falar com uma colega sobre o porquê de eu ter andado um bocadinho abatida naquela semana, pelo que digo: “Tenho andando cheia de hormonas…”. Um rapaz de outro curso que estava sentado á minha frente, inclinou um bocadinho a cabeça na minha direcção, e eu penso: “Bolas, se calhar não devia ter dito aquilo. Awkward…”.

Depois penso, se calhar até estava no meu direito de dizer aquilo. Convivo com isso. E posso avançar cientificamente que a razão da minha má disposição era devido exactamente a hormonas. Qual é o mal? O mal está em o ter dito demasiado alto…

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