terça-feira, julho 26, 2011

Este péssimo Verão só pode ser obra de gente que não sabe estar

Amanhã volto para Lisboa, e enquanto cá estou vou tentando aproveitar o tempo para depois ter menos saudades. Mas não consigo. O tempo está péssimo, a minha mãe está sempre a mandar-me fazer coisas que englobam ficar uma tarde inteira à espera… enfim, não consigo.

O que eu faço nestes caso é ir para casa da minha avó, matar lá o tempo a jogar a Guitar Hero com o meu primo.

O miúdo é um reflexo daquilo que eu era quando tinha a idade dele. Passa o dia todo fechado em casa, e tal como eu, é muito carente de quem apareça e lhe dê brincadeira. Então ontem passei uma parte da tarde a ajudá-lo a fazer os trabalhos de férias, e diga-se de passagem, foi muito produtivo.

Hoje por exemplo, foi um daqueles dias em que fiquei a tarde toda à espera, e não apareceu ninguém… Sorte marreca.

Nicas (A minha gata está com espasmos, não sei se devo ficar preocupada…)

Mais reflexões assim… tipo, parvas

“Oh papá, qual é o sentido da vida?”

“Ah, essa é fácil. O sentido da vida é… toma nota: Nenhum. Não tem sentido".” – Gato Fedorento

Não é que não tem mesmo? Isto acontece muito simplesmente porque o ser humano é racional, se não fosse, o sentido da vida era a satisfação das necessidades biológicas básicas, e contribuir inconscientemente para o equilíbrio de um tal ecossistema em que sobrevivêssemos.

Mas a minha vida vida, a nossa vida, não é isso. É muito mais do que isso… E é um isso que não tem sentido nenhum.

Existem uma série de situações pelas quais temos de passar, uma série de coisas que temos de ter, um contexto em que temos de viver, pessoas que precisamos de conhecer e algumas delas, que não podemos mesmo mesmo perder.

Estão sempre a dizer: “Vive cada dia como se fosse o último.” Tenho sempre uma vontade enorme de mandar quem diz isso à fava. Porque a vida é monótona, e na maioria das vezes não podemos vivê-la de outra forma.

Agora, quando podemos, é que o devemos fazer… Mas não são assim tantas vezes quanto isso. Não sabemos o que nos espera amanhã, então vou tentar relativizar, tentar preocupar-me o que devo preocupar, tentar não deixar muito por fazer, nem ressentimentos, e pensar que pelo menos tudo o que podia ter feito fi-lo porque era o que o tinha de ser feito.

“As coisas mais importantes da vida, são aquelas para as quais nos precisamos de esforçar menos.”

Nicas (Estou a começar a irritar-me comigo por só escrever coisas destas…)

segunda-feira, julho 25, 2011

Fase da semana

“Se te ralas, faz alguma coisa. Se te vais ralar para não fazer nada, mais vale não te ralares sequer.”

Nicas

Amy Winehouse

AW

A prova que se pode ter tudo, e mesmo assim não se ser capaz de sair da cepa-torta…

Nicas

sexta-feira, julho 22, 2011

Vim só dizer "Olá"


Já que não tenho piada, alguma coisa tem de ter...

Nicas

Porque sou eu assim?

(Estou num iPad se escrever sem acentos, pronto, e (pois...) disso).


Swedish House Mafia - One (Your Name) feat... por pandapeinture

Na minha primeira época de exames ouvia muita MTV Music. Foi a altura do famoso hit Barbra Streisand (ohoh ohoh ohoh oh...). Sempre que oiço aquela música lembro-me de estar sentada na sala com o meu lindo Essencial Cell Biology a estudar a bela da BMC.
Pela mesma altura, passava lá também esta música dos Swidish House Mafia. Mas enquanto para Barbra Streisand eu era toda "Ohoho"s, para os SHM eu mudava de canal, via aquela coisinha branca em cima de uma mesa, e mudava logo de canal. Automático.
Ate que chegou o dia em que percebi que aquela música era uma das melhores batidas que passa nas discotecas. A música da vontade de mexer mesmo a serio...
Fazendo uma analogia, há uma serie de coisas para as quais somos assim. Não damos um oportunidade as coisas. Se eu tivesse dado, talvez em vez da Barbra Streisand, tinha ficado com a One na cabeça... Mas pensando bem, isso nem tinha sido bom, porque como SHM e que estão a dar agora, e por esse andar, ainda agora estava com traumas de BMC. O que eu sofri por BMC...

Mas a ideia e esta: quantas vezes deixamos passar as coisas sem lhes chegarmos a dar uma oportunidade de nos surpreenderem pela positiva.
Eu sei que sou uma pessoa que antecipa as coisas, mas mesmo assim, continuo a pensar que a vida e uma continua sequência de tentativa e erro. Podemos fugir do erro, mas isso significa que não tentamos sequer. Existem coisas que não tentamos e não nos arrependemos, tentativas que desejamos ter feito, erros que queríamos não ter vivido, e erros que foram erros, mas que mesmo assim valeram a pena. Cabe-nos decidir aquilo que queremos dar uma oportunidade ou não.

Vou tentar deixar-me de reflexões filosóficas, esta fase e só porque a minha vida não tido muito piada ultimamente.

Nicas (A minha irma tinha o iPad na casa de banho. Não aconselho, nunca mais uma pessoa se despacha... Ah, a cena de não dar para pôr acentos estragou-me os "e".)

domingo, julho 17, 2011

Há dias que não são dias.

Hoje estava muito sol, mas uma ventania desgraçada não me deixou ir à praia. Então, subi para o telhado da garagem, e pôs-me a pensar em coisas nas quais só pensamos quando não temos mais nada para fazer.

Este dia de férias não é o único dia de férias que vou desperdiçar. Vai haver muitos dias desperdiçados na minha vida. Na verdade, acho que não fazemos outra coisa do que desperdiçar tempo.

No fim das férias aposto quando pensar no que fiz, só vou ter em mente algumas coisas que fiz em momentos espalhado pelo meio do imenso tempo em que não fiz nada de jeito.

Então, agora sinto-me desapontada, porque estou sempre à espera que alguma coisa aconteça, e que venha roubar esta monotonia toda. Mas por outro lado, a seguir a essa alguma coisa acontecer, vou voltar a ter momentos, horas, e dias de nada, à espera que outra coisa aconteça.

Que tédio, Nossa Senhora…

Por outro lado, o tempo é mau porque enche tudo de nada. Quanto mais ele passa, mas temos medo que quando voltarmos a onde estivemos, ou estivermos com quem estivemos, as coisas já não vão ser iguais.

Então isso deve ser porque ele não é nada, é alguma coisa que apaga, reescreve e repara (ou não)…

Odeio pensar nestas coisas. Fico depremida.

Beyoncé–I Was Here

Nicas

sexta-feira, julho 08, 2011

Moody’s

Fase da semana:

“Olha mãe, vou pôr o lixo ao Moody’s.”

Nicas

Memórias do 9ºano

No outro dia, a minha mãe passou-se com o móvel da corredor, porque as portas não fechavam bem. Então sacou de uns molhos de folhas, e deixou-os na escadas do sótão como quem diz: “Isto, Vanessa, é para tu arrumares quando vieres de Lisboa.”.

Naquele molho de folhas encontrei um texto de um teste de Português, cheio de erros, mas que me trouxe memórias engraçadas. O tema do texto era: Assume a personalidade de um dos marinheiros da armada de Vasco da Gama.

(Versão com menos erros)

Em Alto Mar

Lá estávamos nós naquele barco enorme cheio de gente. Eu só faço o que me mandam, mas não falo com ninguém. Todas as pessoas me parecem estranhas, não gosto do aspecto delas, e começo a pensar que isto foi má ideia.

Ainda me arrependendo mais quando me lembro que desde que saímos de Portugal já morreu muita gente. É assustador. Mas isto não é nada comparado com o que aconteceu ontem. Está toda a gente apavorada ainda.

Quando estávamos a jantar, começou de repente a chover horrivelmente, e os navegadores mais antigos começaram a contar histórias de navios que tinham sido devorados por ondas gigantes e monstros e coisas assim. Eu não acreditei, excepto quando sentimos enormes solavancos, todas as coisas a saírem dos sítios, e toda a gente a cair violentamente. Foi quando ouvi um grito e toda a gente foi lá para fora, incluindo eu que já sentia as pernas a tremer. Ouvia toda a gente a gritar "Cuidado com a vela!; "Estibordo!", e com toda a confusão levei com um balde na cabeça, caí... E não me lembro de mais nada. Abri os olhos e pensei: "Morri!", e depois gritei: "Morri!". Então alguém disse: "Olha acordou, He He!".

É por estas e por outras que eu me arrependo de ter posto dos pés fora de terra.

Nicas (Tive um certo com dois traços em cima do texto… Foi dos erros, e os parágrafos faziam-me comichão.)

terça-feira, julho 05, 2011

Mandar o 1º ano à fava

Se amanhã passar a Anatomia, vou ficar de férias. Mal posso acreditar que vou poder mandar o 1º ano à fava…

Mas ainda antes de o mandar à fava, queria fazer um apanhado do meu ano:

Para além de ter mudado de cidade, ter agora um apartamentozinho em Lisboa onde vivo com duas pessoas espetaculares, entrado num curso que adoro mas que me vai dar muito trabalho - o meu ano foi todo um olhar constante para o passado.

Foi um olhar sobre o secundário, um olhar sobre o básico (do qual pensei que não precisava de mais olhares), e um constante vazio no horizonte… Como aquele velho que diz: Antigamente é que era!… Não era nada. E por causa disso, sinto que deixei muita coisa por fazer destes primeiros tempos de faculdade.

Mas aprendi muita coisa. E a principal lição foi que quando se faz uma grande mudança, só se perde o que não é suposto ficar. Não importa que vás para Lisboa ou para a Conchichina. Esta mudança nunca é grande o suficiente para perderes tudo.

Pena que não tenhamos nascido ensinados, hã?

Também aprendi, que por mais obstinada que seja, há alturas para lutar, e alturas para desistir e seguir para outras batalhas.

Alturas para ser tenaz, e alturas para ir com a corrente.

Alturas para me armar em independente, e alturas para ir para casa com o rabinho entre as pernas…

Sem Título

Enfim, ao menos isto não é preciso estudar para aprender… Estou farta de estudar.

Nicas

Selena Gomez, e a minha enormíssima vontade de estudar

Amanhã vou fazer exame prático de Anatomia, e já estou farta de pregar isto. O meu mural não diz isso, mas em tudo quando é comentário estou sempre a queixar-me… Preciso mesmo de deixar de me queixar.

Mas esta vontade de não estudar levo-me a dar uns passeios no YouTube, e aterrar neste vídeo, que já devo ter visto umas 7 vezes…

Selena Gomez

Pronto, podem gozar comigo à vontade... Estou mesmo a precisar de férias.

Nicas (É impressão minha, ou ela no vídeo parece que goza com ela própria?)

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