Embora, naturalmente, não perceba nada do assunto, penso que a escolha do nome a dar a uma criança é um processo complicado de pesquisa.
Pessoalmente, se me encontrasse nessa situação, iria pesquisar nomes às listas de jogadores dos vários clubes de football portugueses, e quicá, internacionais.
É todo um leque de escolhas variado e extremamente rico, em que podemos encontrar nomes como Moudou e Pape da Académica, Bura do Paços de Ferreira, Yazalde e Ney do Sporting de Braga, e Giuliano da Naval 1º de Maio.
Alguns destes nomes podem ser alcunhas, outros são nomes meio estrangeiros, mas a simples existência dos mesmos, e o facto de estarem relacionados com o football, faz com que entrem em determinadas conversas como: “Quem é aquele ali do Sporting de Braga?” “Ah, esse é o Ney” “E aquele?” “Yazalde” “Santinho!” “Hã… Não. É o nome dele” “Ah, desculpa. Yazalde é fixe… Henriqueta, querida, já sei que nome vamos dar ao bebé!”. E assim se escolhe um bonito nome para uma criança.
Outra conversa bastante diferente é o complicado raciocínio da cabeça dos pais que inventaram o nome, e que não me apetece aprofundar.
O meu objectivo não é depreciar estes nomes. Eu própria teria preferido que em vez de Vanessa, os meus pais me tivessem chamado Bura. Bura Henriqueta talvez.
Nicas