Hoje vi dois filmes. Porque é domingo, e não porque sou uma falhada anti-social que não sai de casa. Embora também não seja totalmente mentira nos dias que correm.
O primeiro filme que vi foi The Man from U.N.C.L.E. (2015), que recomendo porque é mesmo filme de Guy Ritchie, não engana ninguém. Quem conhece os do 'Sherlock Holmes' reconhece bem. Está muito giro, porque faz serviço público. Um filme com, não só um ator principal muito jeitoso, mas sim dois, é de louvar e recomendar (Henry Canvill e Armie Hammer). Mas a Alicia Vikander também aparece eu gosto muito dela (The Danish Girl...).
Mas o segundo filme que vi, esse sim, é das comédias românticas mais engraçadas que já vi: Trainwrech (2015). Pronto, a Amy Shumer é uma tonta no filme, e uma daquelas bem exageradas. Contudo, subtraindo tudo o que é necessário para fazer uma comédia norte-americana, a história está gira. É mesmo assim que acontece, ou quase sempre.
Muitas mulheres passam a vida a falar mal dos homens. Julgam o todo pela parte. As pessoas nunca deixam de ser pessoas, e no fim todos queremos e procuramos as mesmas coisas. Claro que existem muitos homens que não prestam, mas se pensarmos bem, as mulheres que escolheram esses homens, escolheram os que têm mais opções, e as viram exatamente como tal: uma opção. Podem ter mais opções porque têm uma lata brutal, um carisma enorme (ou só um paleio excelente), uns abdominais gigantes, são lindos de morrer... Mas também o podem ter mulheres, e as pessoas às vezes não correspondem, têm defeitos, problemas, e daddy issues... Magoam-se umas às outras. Sempre. Todos os dias. E é muito triste, mas é mesmo assim...
Temos de admitir que não é com esses homens que a maioria das mulheres acaba por casar. Casam (ou assentam) sem motivo aparente por alguém porque sentem algo que nem conseguem explicar, e que mais ninguém vê nem entende. E quase nunca era o galã do secundário. No fundo o coração quase não tem olhos. Pode ter. Pode até resultar. Mas no final das contas não é o mais importante.
Eu acho que toda a gente sabe isto. Mas pronto, achei que devia escrever.
Nicas