quinta-feira, março 29, 2012

Não há palavras…

…para descrever o quanto me irrita quando isto, figurativamente, se aplica mesmo bem às vezes.

Virgo

Quinta-feira, 29 de Março de 2012

Por Rick Levine

Although you could be the most competent candidate for employee of the month, you might not feel appreciated for what you do today. Your need for recognition may motivate you to overcompensate and work even harder. Unfortunately, you could miss the boat in romantic matters now. Don't waste your time on feeling guilty. Instead, focus on the love that is real and right in front of you.

Nicas

quarta-feira, março 21, 2012

Financial Riot!

Há uns tempo para cá, estava mesmo frustrada. A verdade é que os meus pais estão a ficar cada vez mais chatos no que toca ao dinheiro. Como o meu sistema reticular é um esponja autêntica, esse tem sido o tema de muitas das minhas conversas ultimamente. Eu dantes nem queria saber, nunca andava com dinheiro, nunca gastava dinheiro…

Então, após uma sessão de vácuo mental, seguido de uma vaga de pensamentos algo profundo: Who cares?

Para quê preocupar-me com o facto de não poder fazer compras todos os meses? Para quê preocupar-me com o facto de ver raparigas muito mais bem vestidas que eu? Eu nunca me tinha preocupado muito com isso até me virem com a conversa do dinheiro.

As pessoas podem ser felizes de muitas formas. Eu não me importo de tentar ser feliz como uma pessoa que não tem muito dinheiro. Nunca me faltou nada! Pronto, gostava que me oferecessem um carro. Mas sinto-me extremamente fútil quando peço, por isso, vou esperar… (Além disso, está provado que as pessoas engordam sempre no ano em que compram carro, o que é bastante evitável.)

Vou deixar de ir ao blog da Pipoca Mais Doce, de comprar a Vogue e assim, que são coisas escritas por mulheres bem sucedidas e/ou com maridos ricos.

Vou dar numa de hippie, ou rastafari… Naaaa. Mas vou falar menos de dinheiro. Quando for eu a ganhar para mim, logo se vê, mas por enquanto, como as coisas estão, vai ser como tiver de ser.

Nicas

sábado, março 17, 2012

A dinâmica do autocarro

Na minha terra os autocarros passam de hora em hora, e os únicos autocarros que conheço são aqueles que me levavam para a escola.

Mas no secundário deixou de haver um autocarro só para nós, e começámos a andar no mesmo que levava as pessoas para o trabalho. Ora lá, uma pessoa encontra dois lugares vazios, e como uma pessoa normal, senta-se no lugar ao pé da janela, e deixa o lugar mais de fora para outra pessoa se sentar. Aqui em Lisboa, as pessoas senta-se no lugar mais próximo do corredor, bloqueando a que outra pessoa se sente ao lado delas. Para uma pessoa se sentar tem que “Licença…Licença”.

Ora isto é extremamente rude e irritante.

A lógica podia ser: “Eu vou sair primeiro, logo sente-se do lado da janela”, mas as pessoas não sabem quando vão sair!

Quem diz autocarro, diz metro. É de uma rudeza…

Nicas

terça-feira, março 13, 2012

Uma boca fechada vale por 500

Se fizer as contas, é impressionante a quantidade de coisas que preferia nunca ter dito. São como fantasmas que me assombram. Desde fazer comentários injustos, a frases completamente disléxicas de um cérebro a precisar de vitaminas.

Por outro lado, eu pouca ou nenhuma importância dou quando alguém diz algo obviamente pouco sentido, ou sem sentido. Sai tão depressa como entrou. Provavelmente, é por isso que não é muito frequente as pessoas virem com considerações sobre aquela coisa que se disse naquele dia àquela hora.

O mais importante é a atitude. Se alguém diz alguma coisa com desprezo, é difícil esquecer, mas se mesma coisa for dita em tom de brincadeira, de uma maneira aberta e afável, é pouco provável lembrares-te no dia anterior.

A maior parte das coisas que me ficaram na cabeça ditas por outras pessoas, não me marcaram exactamente pelo conteúdo, nem pela atitude, mas pela pessoa em si.

Há tantas frases difíceis de tirar da cabeça…

Nicas

quarta-feira, março 07, 2012

É bruxaria!

Virgem

Fui ver o meu signo, mas só lá estava o da semana passada. Quando li: Bolas! Foi mesmo assim… É bruxaria!

Nicas

segunda-feira, março 05, 2012

Smell you later

Com tanta virose que anda para aí, acho que nunca tive o nariz tão apurado como ultimamente. Ando nostálgica, e os cheiros não ajudam.

Mais do que qualquer música, ou coisa que se observe, os cheiros são altamente activadores da memória. Há cheiros que são capazes de me transportar para memórias mesmo muito antigas.

Eu costumava achar que o meu maior activador de memórias, era a música “Street of Philadelphia” do Bruce Springsten, mas cheguei à conclusão de que não. Um dia, destes estava no autocarro a caminho de Lisboa, e um cheiro qualquer que entrou pelo autocarro quando a porta abriu, fez-me lembrar de quando construía casas com caixas de horta vazias nos tempo em que era pequena, e os meus pais levam-me para os terrenos com eles, e eu ficava lá a brincar (na altura em que ninguém me pedia que arranjasse alhos).

Sem exagero, fiquei o assim o dia todo… Amanhã já não vai ser assim porque já dei por mim a espirrar.

Eu costumo acreditar de que a melhor maneia de encarar uma fase má da vida, é olhando para todas as fases boas e más porque já passei. Claro que com 19 anos não há propriamente muitas fases para comparar com o quer que seja, mas a simples lembrança de como antes das chatices se era relativamente feliz, pode ser suficiente para acreditar que deixando as tristeza de agora para trás, podemos voltar a sê-lo. Faz sentido na minha cabeça.

Claro que esses cheiros que nos trazem boas memórias e nos deixam inconscientemente felizes não são coisas que acontecem todos os dias. Para mim, às vezes até funciona melhor uma musiquinha do Bob Marley.

Nicas

quinta-feira, março 01, 2012

Uma luz ao fundo

Já que estou numa de falar de luz, e de vivências de infância no verão, vou falar do ponto alto dos meus verões de criança. Ir para o Algarve.

O Algarve e a praia por si, não me diziam nada na altura, o que eu gostava mesmo era da viagem de carro.

Íamos sempre de madrugada, ainda não se via raio de sol, e eu ia ora deitada no banco de trás do carro, ora sentada a olhar para caminho. Não se via quase nada.

Há um episódio do How I Met Your Mother em que o Marshall conta que quando ia com a família de carro à noite na tempestade, e olhava para o caminho e não se via nada, não tinha medo porque o pai ia a conduzir, e ele sentia que era como se ele lhe mostrasse no caminho na escuridão. Era um pouco assim para mim também.

Estar no Algarve depois não tinham piada nenhuma. Era eu sozinha com os meus pais, e estava sempre calor a mais, e a água à tarde ficava turva.. Enfim, não tinha piada nenhuma.

Nicas

Out in the dark

Eu adoro viver em Lisboa. Tenho tantas memórias de criança passadas em cá. Costumava ser o meu refugio quando era pequena, quando os verões sabiam-me a ervilhas, e sabia que todos os meus colegas se divertiam, arranjavam namorados, e iam juntos à praia, enquanto que tinha de ficar em casa fechada. Todos os verões ligava para a minha irmã velha: “Olá! Posso ir contigo para Lisboa da próxima vez que vieres cá? Já tenho saudades de ir para aí.”. Lá ia eu.

A cidade sempre me fez sentir que se pode fazer parte de alguma coisa, porque há tanta coisa. E que nunca se é excluído, porque há tantas coisas onde se incluir. Tantas coisas para fazer. Tantos sítios diferentes. Tantas pessoas…

Mas o que sempre me fascinou foi a noite. As luzes dos candeeiros de rua, e as luzes dos carros no trânsito noturno. Ainda hoje me transmitem uma certa calma. Não sei bem explicar porquê, mas é como se me transmitisse a mensagem de que não importa o que aconteça, vai haver sempre uma luz na escuridão.

Lamechas… Eu sei… Mas é verdade. Acho que até já tweetei isso uma noite destas quando estava no parque das nações à noite na rua, à espera para jantar no aniversário de uma colega.

Nicas

Bye Bye Fevereiro

Não publiquei nada em Fevereiro. Agora vai faltar um mês na parteleira da tralha. Mas não tinha nada para escrever, por isso não faz mal.

Hello Março

Nicas

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