Ferrel está a crescer. A festa está a crescer. Agora já temos Quim Barreiros, Amor Electro etc... Qual queima universitária, só que não. Para mim a festa de Ferrel é sempre um pouco agridoce, e toda a gente parece que se diverte muito mais do que eu.
Eu gosto de estar sozinha. Gosto da liberdade, e de não ter de me preocupar com mais ninguém. Gosto mesmo! Mas é triste quando a malta está noutra. Deixa de se divertir da mesma forma porque está ocupada a estar presa ao telemóvel, e a dar atenção a outra pessoa. E no meio daquela multidão toda, dou por mim a sentir-me incompleta, e querer que alguém daquela multidão apareça para me salvar da minha miséria. Que não é miséria nenhuma, mas enfim...
Outro problema é que se vê muita gente conhecida. Demasiada gente. E falasse muito de pessoas em comum que se conhecem, e de quem não se fez grande questão de saber se ainda estão vivas. E tantas coisas que se descobrem. Dou por mim a olhar em redor a ver se alguém indesejado anda por perto, e começo a antecipar manobras de fuga.
No fim, no meio de tanto drama, insegurança, e expectativas fracassas, não me divirto nada, e vou para casa a sentir-me mal por ter gasto o dinheiro sem ter aproveitado grande coisa.
Nicas