sexta-feira, março 28, 2014

Reflexão depois do ter estado no site da ATP

De momento estou a fazer uma ronha de estudar um cadeira que é 'rollo' muito grande, é que Tecnologia dels Aliments, e venho falar de ténis. Pronto, vá, é reflexão não é preciso perceber de ténis.

Um jogador de ténis pode ser contante, dar sempre o mesmo tipo de batalha ao adversário, ter os seus pontos fortes, e jogá-los bem em todos os encontros. No fundo, podemos esperar sempre que um Rafael Nadal e uma Serena Williams em plena forma física, dificilmente percam um encontro.

Ora quem gosta de 'máquinas' estáveis, e que pode esperar sempre um bom resultado, acaba por ser fã de jogadores assim. Eu não gosto, talvez porque não me identifique...

Na vida em geral, ou nas coisas que interessam à maioria das pessoas, eu sou uma falhada. Demorei muito e tirar a essa frustração da cabeça, Barcelona ajudou um bocado 'moltes gràcies', e aprendi que o facto de ser falhada ou não, não tem nada que ver com o que interessa à maioria das pessoas, tem a ver comigo própria. Claro que isto é óbvio, mas às vezes o tem a ver connosco próprios também tem a ver com os outros, dependemos deles. É díficil não me achar uma falhada quando alguém que é me próximo me faz uma crítica negativa nesse sentido.

Mas onde eu queria chegar é que as vitórias são relativas. Para uma pessoa que ganha sempre, ganhar significa pouco, e o mesmo se passa com uma pessoa que não se considere 'falhada'. Eu não me importo de sofrer mais a torcer pelo mais fraco do encontro, porque tenho noção das probabilidades, sei que vai perder, mas se ganhar... Oh, se ganhar...!

Eu não importo de ter falhado, ter feito errado, porque quando eu acertar... Oh, quando acertar...!

Nicas

sábado, março 15, 2014


quinta-feira, março 13, 2014

Não quero voltar

Estava ali no dorme-não-dorme, um dos momentos mais inspiradores da vida da pessoa, tal como os duches, e estava a sentir-me tão comfortably numb, que me apercebi que não quero voltar a Portugal. Quero ver os meus amigos, quero estar com a minha família, mas não quero voltar a título definitivo.

Quero ficar aqui, onde as possibilidades continuam tão altas, onde estou tão livre para sair como para ficar em casa, onde não tenho de me preocupar com a opinião de ninguém, onde as minha inseguranças pesam tão pouco. No fundo, quero continuar em fuga...

Descobri que Lisboa me deixa insegura. Gosto tanto dos catalães, aqui em Barcelona é que percebi o que quero mesmo da vida... Estou entusiasmada com a veterinária.

Quero continuar a andar em fuga.

Então agora ando a fazer pesquisas, a procurar possibilidades de fazer internatos o mais longe possível, nem me importo que a minha mãe me queira matar por isso. Estive a ver Austrália, Nova Zelândia, porque os meus professores disseram que é um sítio onde estão a precisar de veterinários para grandes animais, e vou começar a ver África e alguns países da América do Sul, com o Brasil como preferência. No final do 5º ano fujo outra vez, mas com mais estilo e para mais longe. Vou à procura de um sítio onde precisem de mim.



Nicas

terça-feira, março 11, 2014

Gravity

Eu não vi os Óscares, mas como toda a gente que não viu os Óscares, eu tenho uma opinião sobre o assunto na mesma.

Ora, quem viu o filme Gravity, e não percebeu porque é que o filme ganhou tantos prémios, é porque não percebeu nada do filme. Quem viu aquele filme e foi capaz de trocar de lugar com a Sandra Bullock uns segundos, percebe que o filme é espetacular, e nem todos os filmes precisam de ter uma grande história para serem bons filmes. O filme tem um mensagem instrínseca fantástica, e eu vivi mesmo aquilo tudo.

Claro que pronto, eu queria ser astronauta quando era pequena (e de vez enquanto ainda quero...) mas mesmo assim, acho que posso dizer de uma maneira não muito parcial que o filme é brutal, e na simplicidade, o que o faz ainda mais brutal.

Não faço ideia se os outros filmes mereciam mais ganhar ou não, porque não vejo muitos filmes, e sem ser o American Hustle ou Frozen, e mais um ou outro, acho que não vi a maior parte dos que estavam nomeados a categorias. Era para ver o Blue Jasmine, mas não vi...

Nicas

Formigueiros

Uma coisa de que não gosto nada são de frases feitas. Porque são pensamentos que se aplicam ou aplicaram a uma situação numa determinada altura, mas que não significam que se aplique a toda a gente. O mesmo se passa com os conselhos. Quando tenho problemas, vou atrás da sabedoria dos outros, porque vendo de fora, as outras pessoas parecem ter um olhar mais 'limpo' sobre o que se passa, como se pudessem ser um narrador participativo da história. Por algum motivo, sinto que preciso disso.

Ora, a minha teoria é que os conselhos são péssimos. A única frase feita de que gosto é: 'Se os conselhos fossem bons, não se davam, vendiam-se'. O único bom conselho que podemos ter vem de nós próprios. Embora ache que é de lá que vem o problema, a verdade é que é o coração que dá as respostas. Mas deixar que os meus instintos mais primários coordenem a vida, não parece racional, quero lógica... E é quando procuro uma explicação para as coisas e não a encontro, que penso demasiado nas coisas e fico deprimida. 

Como é que é o coração dá as respostas? Porque é dele que vêm aqueles formigueiros, os bons e os maus. Quantas vezes queremos muita alguma coisa, mas sentimos um mau pressentimento, um formigueiro mau... Quantas vezes queremos muita uma coisa, e ela nos sabe bem, como o calor de um sol de inverno? A minha teoria é que as respostas para os problemas estão em deixar que os formigueiros bons comandem a vida, sem pensar muito nisso.

Nicas

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