sexta-feira, janeiro 24, 2014

En el bar abans de producció animal integrada I

O ser humano é uma máquina. Somos máquinas fantásticas, extremamente complexas, capazes aguentar muito mais do que aquilo que a nossa natureza queixosa gosta de admitir. Só que pronto, também fomos desenhados para nos poupar a nós próprios, usando essa energia máximo só quando necessário.

Eu estou agora mesmo surpreendida comigo própria, eu que passava tanto tempo a queixar-me com falta de tempo e cabeça para estudar com tão poucos dias, e agora, ironia, calharam-me todos os exames numa só semana, é a vida a dizer: Toma lá que já almoçaste...

A vida para mim é extremamente irónica. Basta olhar para as pessoas que me são mais próximas, de quase todas me lembro o momento em que as conheci, e de nenhuma destas me lembro de sequer ter pensado: Ei, esta pessoa vai ser um excelente amiga... Mas acabou por ser. Em contra partida muitas pessoas de quem gostei 'à primeira' não são hoje em dia pessoas a quem possa chamar de amigas sequer. A vida tem destas coisas.

Quando andei no básico também achava que por mais que a vida fosse difícil quando fosse mais velha tudo ia melhorar, e a verdade é que melhorou, mas não no sentido em que eu costumava imaginar. Imaginava muita coisa naquela altura. Às vezes imagino-me a ir ao passado ter comigo mesma e conversar com ela. Provavelmente, não fazia sentido pedir-lhe que fosse ou fizesse as coisas de maneira diferente, talvez alguma coisa ou outra... Mas não muito. Estou-lhe muito agradecida, ela sabia fazer sacrifícios, e sem ela eu não estaria aqui agora no bar da facultat de veterinaria a preparar-se para o último exame e dia, daquela que foi uma semana não tão má como seria de esperar.

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