segunda-feira, outubro 07, 2013

Pablo Picasso

Já não me lembro se no metro do saldanha, ou no metro da cidade universitária, ou em nenhum deles, está a seguinte frase de Cesário Verde: "Se eu não morresse nunca e eternamente buscasse e conseguisse a perfeição das coisas!". Parvoíce, a vida não é buscar a perfeição das coisas, talvez o seja nas nossas coisas, e constantemente aprendermos a aperfeiçoar-nos e aquilo que fazemos, mas a vida é aprender a conviver com a imperfeição das coisas.

Ontem fui ver o museu do Picasso, e aqui em Barcelona não estão expostas as suas principais obras, mas sim a sua história. A minha opinião é que no início, Picasso pintava como era suposto pintar, tentando buscar a perfeição da realidade, a aceitação das pessoas... Mas com o tempo foi como se se tivesse libertado completamente disso, e começasse apenas só a pintar aquilo que queria. Como se do dia para a noite, Picasso tivesse ganho sentido de humor e aceitou que a perfeição não existe, e em vez de só pintar, começou a divertir-se.

Sinceramente, não gosto particularmente muito da obra de Picasso. Havia uma parte que era sobre pombos, e tudo aquilo parecia coisa feita por crianças, ou por adultos que desenhassem muito mal. Mas depois haviam alguns que eu pensava - Este até nem me importava de ter em minha casa, como o Jacqueline. Para apreciar o trabalho de Picasso é preciso ter imenso sentido de humor, e pensar que tudo aquilo é feito por alguém que realmente sabe pintar.


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