terça-feira, outubro 29, 2013

Barça

O dia do jogo Barça vs. Real foi dos melhores dias de sempre aqui, há muito tempo que não me sentia e divertia assim. O Cristiano Ronaldo, que levava as mãos à cabeça, claro que não me deixou feliz, e festejei muito o único golo do Real. Mas o Barça ganhou naquela altura um lugar especial no meu coração.
A parte mais gira foi mesmo depois do jogo, e de ter andado de um lado para o lado pelo carrer aribau, onde a malta se encontrou toda. Até deu gosto falar de futebol, e perceber que a malta conhecia os jogadores portugueses e as equipas portuguesas; 'Benfica? Yes... But you know Sporting?', 'Sporting de Lisboa? Yes, I know of course'. Nunca gostei tanto de futebol como naquele dia.
A parte mais gira de esta a viver numa residência é que se conhecem tantas pessoas, que as pessoas que estão connosco no início, não são as mesmo que estão no final: 'Where is?... Wow, what are you doing here?'. Por mais portuguesa que seja, acho que nunca vou esquecer daquele dia/noite.




Nicas (Tenho de ir mesmo a Camp Nou)

Eu e esta mania

O stress está-me no sangue, eu sou descendente de pessoas notoriamente nervosas que pensam demasiado nas coisas, e para quem nada está bem se não forem elas a fazê-las. Para eu não ser assim tenho de fazer um esforço. Estando de Erasmus é normal que nada seja como eu queira ou como eu idealize. A ideia é ir com a corrente. "Respira fundo Vanessa, respira... Segue os teus próprios conselhos que vai ficar tudo bem". E fica...

Nicas


domingo, outubro 27, 2013


terça-feira, outubro 22, 2013



Why can't I be as fabulous as this woman?

Nicas

segunda-feira, outubro 21, 2013

“Imagina um Portugal-França” no play-off?"

“Imagina um Portugal-França” no play-off?

Imprensa estrangeira destaca a possibilidade de um duelo Cristiano vs Ribery no sorteio de hoje.

NÃOOOOOOOOOO!!!!!

Nicas

sexta-feira, outubro 18, 2013

Passive agressive

Eu não gosto de pessoas passivo-agressivas, não trazem nada de bom, e é uma perda de tempo sê-lo. Assertividade é o que se quer. Mas agora que me dá muito vontade de rir, dá.



Esta imagem estava na página de facebook A Verdadeira Cabra, e tinha a legenda:
Carrego nas minhas "mãos" a chama que acendi com o ódio das invejosas. Beijo 
Nicas (Genial...)

Alone with the city

Era muito pequena quando conheci Lisboa, colossal para mim na altura, a capital era uma mistura de pessoas com carros, edifícios e luzes. Ir a Lisboa para mim era a fuga do verão. Mais tarde quando tinha de escolher para onde queria ir estudar quando fosse para a Universidade, dizia muitas vezes: Lisboa não, está mais do que vista Lisboa. Mas acabei por escolhê-la na mesma. Depois apaixonei-me por ela, por passear por ela sozinha, explorando-lhe as ruas e conhecendo-lhe os sítios.

Mas talvez ela nunca me tenha perdoado a traição de a considerar mais do que vista, e nunca me deu muito dela, nunca a vivi em pleno, e nunca cresci muito com ela.

Agora aqui em Barcelona, a caminho de casa sozinha, por estas ruas orgulhosas imponentes catalãs, é que entendo o quão insignificante se pode ser neste mundo. O não ter ninguém para quem voltar... Até o telemóvel tinha morrido. Só uns trocos na carteira, e cartão praticamente sem dinheiro suficiente sequer para levantar. Mas é meia noite e ainda passam por mim estrangeiros (como eu) de bicicleta, ainda pessoas passeiam o cão, mas mesmo assim quando chegar ao ferrocarril já não vou ter comboio para voltar para casa, e vou ter de esperar por autocarro da noite que só começa a circular à uma e meia, e eu aqui sozinha, estou a pôr-me a jeito, vou pensado.

Mas antes vou ter de ir para a Praça da Catalunha que nem sei em que direcção fica. Pergunto às pessoas na rua: Plaça de Catalunya, cerca daquí? No, no... No es cerca. Ainda tenho viagens nos bilhetes, bastantes, vou procurar um autocarro. Apanho um autocarro que vai tão atrasado que já nem era suposto estar a circular. Às tantas vou sozinha nele e o condutor pergunta-me para onde vou, Plaça da Catalunya digo eu, Ferrocarril, e o condutor responde que me vai dizer cerca do ferrocarril, que se der uma corrida ainda o apanho, mas qual quê? Não apanho nada. Corro na mesma... Quando chego o senhor da estação pergunta-me qual quero apanhar, S2, S2 já partiu, bem me parecia. Lá vou eu para a paragem do autocarro. McDonalds! O melhor consolo para quem tem de esperar uma hora e vinte, e está morta de fome, por não ter conseguido comer nada onde era suposto estar, e não ali sozinha. Compro um Happy Meal,e calha-me um Louigi no brinde, como é que mesmo tão fora de contexto aquilo me causou tanta nostalgia? E consolei a barriga. 

Olho para as luzes da rua: Barcelona, estás a querer ensinar-me alguma coisa hoje? A parte boa é que posso esperar pelo autocarro ali dentro, porque como o telemóvel morreu não tenho música para ouvir. Are you wainting for the bus too? Bellaterra? Era uma moça que estava aqui sentada com o telemóvel quando eu entrei. Yes, just lost the train... UAB, eramus? Era holandesa, chamava-se Loulou, estava contente porque tinha discutido com o namorado, mas entretanto estava a falar com ele pelo telemóvel e já estava tudo bem, gostava mesmo dele, não conseguia imaginar-se sem ele, e já estava cansada de 'sleeping around'. Pedia desculpa por estar sempre com o telemóvel, e eu digo que entendo, se tivesse um namorado também ia quer andar sempre assim... Vanessa! Isto encontra-se tudo aqui! Era uma amiga portuguesa do Porto que andava a passear com os amigos de uma amiga lituana que vivia com ela e desistiu do eramus, mas entretanto os amigos já tinha comprado as passagens, e ela teve de recebê-los pela amiga porque ela entretanto já tinha 'fugido' para a Lituânia. E pronto, logo deixei de estar sozinha. Chego a casa, deito-me... Oh Barcelona, estamos a começar a conhecer-nos melhor.

Nicas

domingo, outubro 13, 2013

segunda-feira, outubro 07, 2013

Pablo Picasso

Já não me lembro se no metro do saldanha, ou no metro da cidade universitária, ou em nenhum deles, está a seguinte frase de Cesário Verde: "Se eu não morresse nunca e eternamente buscasse e conseguisse a perfeição das coisas!". Parvoíce, a vida não é buscar a perfeição das coisas, talvez o seja nas nossas coisas, e constantemente aprendermos a aperfeiçoar-nos e aquilo que fazemos, mas a vida é aprender a conviver com a imperfeição das coisas.

Ontem fui ver o museu do Picasso, e aqui em Barcelona não estão expostas as suas principais obras, mas sim a sua história. A minha opinião é que no início, Picasso pintava como era suposto pintar, tentando buscar a perfeição da realidade, a aceitação das pessoas... Mas com o tempo foi como se se tivesse libertado completamente disso, e começasse apenas só a pintar aquilo que queria. Como se do dia para a noite, Picasso tivesse ganho sentido de humor e aceitou que a perfeição não existe, e em vez de só pintar, começou a divertir-se.

Sinceramente, não gosto particularmente muito da obra de Picasso. Havia uma parte que era sobre pombos, e tudo aquilo parecia coisa feita por crianças, ou por adultos que desenhassem muito mal. Mas depois haviam alguns que eu pensava - Este até nem me importava de ter em minha casa, como o Jacqueline. Para apreciar o trabalho de Picasso é preciso ter imenso sentido de humor, e pensar que tudo aquilo é feito por alguém que realmente sabe pintar.


Nicas

sábado, outubro 05, 2013

Diário de Barcelona - Erasmus

Dias 25, 26, 26, 28, e 29


Boas, vou terminar por aqui, hoje precisamente, dia 5 de Outubro é o dia 30, ou seja, já fez um mês que aqui estou. A não vou escrever mais, porque os dias são cada vez mais rotineiros, vou tendo menos que escrever.
Esta semana passou rápido, tive alguma aulas, mas poucas, e tive a quarta feira toda livre. Ter um dia inteiro livre é muito esquisito, principalmente quando se tem aquela sensação esquisita que não há nada para fazer, mesmo dando uma olhadela nos powerpoits, parece sempre tudo tão inútil... Ainda vou querer este tempo todo de volta.
Depois não fiz mais nada. Queria ver se este fim de semana ia ao Museu Picasso, e outro sítios giros, mas pronto não sei... Seja como for tenho muito que estudar.
E pronto fico por aqui com o Diário de um mês em Barcelona, um cidade lindíssima, com balanço positivo, apesar das inevitáveis saudades.

Nicas
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