quarta-feira, agosto 08, 2012

Dia 3

Hoje venho falar de um fenómeno fantástico que eu espero não ser a única pessoa que repara. Vou chamá-lo Fenómeno do Hotel. Este fenómeno consiste em despertar a semente da educação no típico saloio assim que se vê num hotel (e com muita sorte em residenciais, albergarias, e até hosteís). Claro está que se a semente não existir, como acontece em muitos indivíduos que acham que quem fala mais alto e pior ganha, o fenómeno não se verifica. Hoje consegui observar um sujeito, com uma pala a dizer "Portugal", uma T-shirt "Corona", uns calções com dragões e óculos escuros postos dentro de quatro parede, a caminhar educadamente pelo buffet, e a retirar com uma habilidade rara a delicada fatia de queijo da travessa recorrendo ao respectivo instrumento, crítica possível para uma Paula Bobone, se calhar, não faço ideia.

É coisa que me faz ganhar uma mínima esperança na Humanidade.

O dia ainda não acabou, mas foi normalíssimo outra vez. Como a final foi ontem, hoje não há halterofilismo ao jantar.

Nicas


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