sábado, agosto 18, 2012

O bailarico de Verão

Eu nunca fui bem aquilo que o popular chama de juventude ou "mocidão", que é basicamente aquela malta que faz poucas-vergonhas, e trata os mais velhos por "tu". Eu nem os meus pais trato por "tu", Deus me livre!
Mas a "mocidão" é interessante. Se por um lado acha tudo uma seca, não dispensa um bailarico de Verão, onde figuram a bater o pé ao som de Quim Barreiro, com o belo do telemóvel na mão a mandar "lol"s. Não prestam atenção é letra. Mas não fazia diferença porque há letras da Rihanna bem piores e mais explicitas.
Eu gosto dos bailaricos e presto atenção às letras porque gosto de me rir um bocadinho. Os meus pais sempre gostaram muito de ir a festinhas, e embora eu fosse sempre a primeira a querer ir embora, não era um sacrifício assim tão grande, a não ser pelo facto de eu ter má circulação nas pernas.
O meu bailarico preferido é o cá de terra, que de todos os que há é capaz de ser dos mais insignificantes e pequenos, mas lá está, dá-me um arrepio nostálgico. Os meus pais deixaram de ir lá tanto porque dizem que tem muita gente conhecida. Eu não conheço a maior parte das pessoas da minha terra, e só falo com a "mocidão" de cá nestas alturas.



Nicas

terça-feira, agosto 14, 2012

Dia 4

Esqueci-me! Foi o regresso a casa. Mas primeiro fomos a Albufeira, onde a praia estava horrível.

Nicas

quarta-feira, agosto 08, 2012

Dia 3

Hoje venho falar de um fenómeno fantástico que eu espero não ser a única pessoa que repara. Vou chamá-lo Fenómeno do Hotel. Este fenómeno consiste em despertar a semente da educação no típico saloio assim que se vê num hotel (e com muita sorte em residenciais, albergarias, e até hosteís). Claro está que se a semente não existir, como acontece em muitos indivíduos que acham que quem fala mais alto e pior ganha, o fenómeno não se verifica. Hoje consegui observar um sujeito, com uma pala a dizer "Portugal", uma T-shirt "Corona", uns calções com dragões e óculos escuros postos dentro de quatro parede, a caminhar educadamente pelo buffet, e a retirar com uma habilidade rara a delicada fatia de queijo da travessa recorrendo ao respectivo instrumento, crítica possível para uma Paula Bobone, se calhar, não faço ideia.

É coisa que me faz ganhar uma mínima esperança na Humanidade.

O dia ainda não acabou, mas foi normalíssimo outra vez. Como a final foi ontem, hoje não há halterofilismo ao jantar.

Nicas


Dia 2

O dia foi normalíssimo, mas à noite a coisa não correr bem. Erámos para ir a um Festival de Marisco, e como me deram a mim a função de confirmar na internet, chegámos a Faro (48km - 25 minutos daqui) e o festival já tinha acabado no domingo - Face palm. Resultado: Jantámos às dez horas, novamente a ver halterofilismo.

Nicas

segunda-feira, agosto 06, 2012

Dia 1

Três anos depois, lá partimos nós a caminho de Algarve novamente.

Ao contrário de 2009, ano marcado pelas artes marciais de sudoku da Manuela Ferreira Leite, este ano está a ser marcado pelos Jogos Olímpicos, e pelo meu quase ataque cardíaco ao saber que quem tinha ganho o medalha de ouro do ténis foi o Murray - a vingança foi finalmente servida. Hoje à hora de jantar estava tudo entusiasmado a ver halterofilismo. Até agora para não variar muito, que para isso temos o IVA e é sempre a subir, contamos com boas classificações mas nenhuma medalha.

Este ano não houve nem LUX nem lipoaspirações de apresentadores, mas havia a CARAS onde também houve cirurgia, mas como foi a Cinha Jardim, não conta.

Quanto à road-trip, fui o caminho todo a dormir. Fiquei espantada porque achava que nunca tinha chegado ao Algarve tão rápido. São coisas que se perdem quando só se dorme coisa de 5 horas.

A crise está bem presente. O hotel foi substituído pela albergaria, a gigantesca praia por uma praia pequenita que fica à sombra a partir de uma certa hora, e os nadadores-salvadores jovens deram lugar a senhores na casa dos 40.

São férias que perderam em qualidade de facto. Mas o espírito está todo cá.

Nicas
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