Extremismo, é a pior coisa que existe. Não podemos exigir que as pessoas pensem todas da mesma forma, nem podemos querer impingir um certo e um errado, porque apesar do imperativo categórico, existe sempre maneira de subjectivar, ou humanizar, as coisas.
É mau quando as pessoas são diferentes, mas também é mau quando vemos multidões de pessoas a irem todas atrás da mesma corrente. Certo?
Mas tanto uma coisa como a outra, são coisas que nos agarram à vida, e nos dão um sentido. Dá-nos um sentido seguir uma corrente, mostra-nos um caminho. Mas dá-nos um sentido ainda maior sermos diferentes. Ser diferente é difícil, porque temos de construir tudo sozinhos. As nossas bases, a nossa mural, os nossos valores… Pior, sentirmos-nos felizes sendo nós a reconhecê-lo.
É quando nos sentimos mais diferentes que nos perdemos. Olhamos para as outras pessoas e vemos como certas coisas lhes parecem tão obvias e fáceis… Desiludimos-nos connosco próprios. Nem sequer nos passa pela cabeça que há coisas nossas que as outras pessoas gostavam de ter. Coisas nossas que são tão fáceis, mas tão difíceis de tão diferentes.
Então, pergunto-me: Who the hell am I?
Skull, Van Gogh
Nicas (A imagem não é lá muito optimista e tal, mas assim à pressa não encontrei nada que representa-se melhor a efemeridade e as dúvidas da vida…)