terça-feira, junho 15, 2010

Mar Português

Ora bem, eu podia apostar, mas como o pessoal do GAVE é manhoso, nunca fiando… Eu acho que amanhã, dia 16 de Junho de 2010, o texto do Grupo I do Exame de Português da 1º Fase vai ser da Mensagem do Fernando Pessoa. Porquê? Porque o raio da Mensagem, ainda não saiu… 2004, 2005, 2006, 2007, 2008, 2009… (reparem que estou a contar com o Português B). Ou isto é um complô qualquer contra a obra que mais acredita na glória futura da nação portuguesa, ou então não sei…

Seja como for, como estamos em ano de Mundial, eu acredito que vai sair a Mensagem. De facto, este pode ser o ano em que Portugal vai finalmente cumprir o Quinto Império. Ou não fosse o Mundial em África, e curiosamente na África do Sul, cujo Cabo das Tormentas, foi dobrado pelo valente Bartolomeu Dias, e posteriormente chamado Cabo da Boa Esperança.

Se interpretarmos isto à letra, podemos pensar que tal como o Bartolomeu Dias, a Selecção, após diversas tormentas (não tivéssemos nós ficado sem o Nani), não perde a Esperança, e ganha o Mundial. (Não é lá muito realista, mas o Fernando Pessoa também não)

Mas esta não é única interpretação.

Eu sempre fui demasiado sebastianista para o meu tempo. Tal maneira que, se D. Sebastião aparecesse entretanto, eu era talvez das pessoas que ficavam menos surpreendidas.

O que interessa é que se ele ainda não apareceu é porque está em África, e estando em África, pode ser que passe lá quando a Selecção estiver a jogar e lhes dê uma força. Quer dizer… Agora que penso, se calhar é melhor não, ele é capaz de não ser lá grande amuleto da sorte, ele próprio nunca foi lá muito sortudo…

Ah! Mas de qualquer maneira, se formos socratistas, certamente que estamos cheios de certeza que já se cumpriu esse prometido Império Espiritual e Civilizacional profetizado pelo Fernando Pessoa. Não estivesse eu a falar dessa grande sabedoria inerente ao Plano Tecnológico, que partiu em busca dessas novas paragens do oculto abordo dessa grande nau que é o Magalhães.

Nicas (Waka Waka He He!)

terça-feira, junho 01, 2010

A Pepsi da língua portuguesa

Eu estou sempre a pensar em críticas tontas para fazer aos portugueses, e mostrar o quão desgraçada sou por ser portuguesa. Bem, mas eu não sou nenhuma desgraçada, nós até temos muitas coisas boas. Todos nós, se pensarmos um bocadinho, conseguimos encontrar coisas boas em Portugal (agora não me lembro de nada, mas garanto que é possível…).

Acontece que, dentro dessas inúmeras coisas boas, não podemos contar uma: a língua.

Não estou a falar da língua falada, que dessa já falei e está igualmente mal, mas sim da escrita. Eu, pessoalmente, peco pelas duas…

Hoje em Português, ficámos quase metade da aula a discutir sobre qual destas frases estava melhor:

- (…) de as fazer agulhar para uma pista falsa.

- (…) de fazê-las agulhar para uma pista falsa.

- (…) de fazer agulhá-las para uma pista falsa.

Perdoem-me a ignorância, mas isto a mim faz-me lembrar aquela história dos medicamentos genéricos e de marca, é tudo igual. Mas na aula parecia que estávamos a discutir qual era a coca cola melhor, a da Pepsi, a da Coca Cola, ou a do Dia.

“Se quiseres com muito gás, fica melhor a Coca Cola”, “Mas oh stôra! Eu gosto mais com pouco gás…”, “Então se calhar é melhor a do Dia…”, “Mas e a da Pepsi?”. A professora ficou tão confusa, que começou a falar da TLEBS e do acordo ortográfico…

Tivéssemos nós uma gramática decente como a inglesa, e não havia tanta chatice.

Nicas

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