Ando chateada com o Mundo. No outro dia escrevi um post cheio de odeio e ressentimento a um homem que não tem culpa nenhuma. Eu já li, reli, e re-reli, e continuo sem achar coesão sentido para aquela coisa. Faz-me lembrar Fernando Pessoa. Quer dizer. Não, não faz, só se for no confuso.
Eu admito que as pessoas não são racionais em tudo o que fazem (e por isso podem obedecer apenas ao imperativo categórico), e o Fernando, tão presunçoso, achava que era capaz de racionalizar tudo. Isto dá-me um data de ideias para situações engraçadas que eu gostava de ver se ele era capaz de racionalizar…Mas não vou contá-las porque…Adivinhem! São estúpidas!
A racionalidade ou a irracionalidade das coisas que fazemos não tem nada a ver com a moral de Kant. Ou tem… mas isso são outras conversas.
Não consigo deixar de pensar que se eu fosse capaz de racionalizar todos os segundos da minha vida, não tinha perdido o telemóvel.
Nicas