quinta-feira, setembro 06, 2012

Setembro

Setembro é o segundo ano novo. É uma altura de recomeço, de fazer planos, de mudar coisas.

Hoje comecei a ver uma série cujos episódios têm menos de 10 minutos, chama-se Dating Rules from My Future Selfe conta a história de uma rapariga que recebe mensagens dela própria do futuro a partir do telemóvel, e que no fundo se vai aconselhando a fazer determinadas escolhas. Quem não gostava de se ter a si mesmo do futuro a dizer "Não faças isso que vai dar mau resultado!" antes de tomar uma decisão? Se bem que a minha perspectiva da vida não é essa. Eu acredito que as coisas acontecem por um motivo. Não falo de destino nem de predestinação, mas sim do poder do Presente de acontecer conforme faça sentido.

Uma coisa parecida, mas igualmente gira, é escrever uma carta para o nosso "futuro eu". A escrevê-la, acho que começava a assim: "Então sua inútil!? Tinha uma data de planos para ti... Aposto que não concretizaste nenhum!". A vida é mesmo assim, sempre o contrário daquilo que queremos que seja, e para sermos felizes temos de nos adaptar e gostar dela exactamente assim, inconstante, imprevisível... e  muitas vezes desapontante, mas também com muitas coisas boas, que é importante que não sejam esquecidas.




Nicas

segunda-feira, setembro 03, 2012

Superstição, lógica e coincidência

Eu gosto tanto de supersticiosos como gosto de fundamentalistas - Muito pouco. Contudo, consigo encontrar razão nos argumentos de ambos.
Um supersticioso normalmente gosta de ver o que lhe reserva o horóscopo, coisa que eu às vezes faço, e devo confessar que às vezes faz algum sentido.
Algumas superstições fazem sentido. Por exemplo, não sacudir tapetes à noite - Se houver pouca luz não se consegue ver se há alguma coisa em cima do tapete, logo se o sacudir posso perder um brinco pela janela fora, eventualmente. Ou deixar a carteira no chão, que se perde dinheiro - Deixar a carteira no chão é desleixo. Se outra pessoa encontrar uma carteira no chão, mesmo que seja em casa, pode bisbilhota a sacar de uma moedita.
Mas eu fiquei apanhada por uma superstição digamos que muito pouco inteligente, que tem a ver com ver as horas e os minutos iguais. Estava-me sempre a acontecer e fiquei apanhada por aquilo porque depois há uns tontos que dizem que têm significados... creepy. 
Uma coisa é certa, a superstição só afecta quem acredita nela, porque depois fazemos o cérebro pensar demais nas coisas e associamos a superstição a coincidências que acontecem. É melhor acreditar em coincidências do que pensar demasiado.

Os nossos cérebros são máquinas de reconhecimento de padrões juntando os pedaços e dando sentido aos padrões que nós pensamos ver na natureza. Realmente A está ligado a B, e ás vezes não está , diz ele . Quando não está nos erramos ao pensar que está, mas na sua maior parte este processo não nos vai remover a carga genética, e o pensamento mágico vai ser sempre uma parte da condição humana.
in http://www.oqueeisso.blog.br/?p=1322

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